sábado, 28 de dezembro de 2019

Concerto de Ano Novo no Casino Estoril.

A Orquestra Sinfónica de Cascais, que será dirigida pelo maestro Nikolay Lalov, vai ser a protagonista do grande Concerto de Ano Novo do Casino Estoril. No dia 5 de Janeiro, pelas 18 horas, o Salão Preto e Prata vai encher-se para ouvir as maiores obras da família Strauss.
Este evento é uma parceria com a Fundação D. Luis I e a Câmara Municipal de Cascais. Os bilhetes têm um custo entre os 5 e os 10€.

De: Andreia Rodrigues.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

Mourinho volta a perder contra antiga equipa.

Desde que chegou ao Tottenham, Mourinho tem feito uma excelente caminhada e em meia dúzia de jogos conseguiu que a sua equipa subisse para o top 6 da Premiere League. Só que quando falamos de antigas equipas, a sorte de Mou não tem sido a melhor.
Depois de ter perdido contra o Manchester United, o Tottenham recebeu o Chelsea. Os comandados por Frank Lampard, antigo pupilo do Special One, ganhou este duelo por 2-0. Os dois tentos da partida foram marcados pelo brasileiro William, que entrou nos blues, há sete anos, pela mão do antigo treinador do Futebol Clube do Porto.
Harry Kane ainda tentou dar a volta a este resultado mas a sorte está algo longe do avançado inglês. Ali e Son também não tiveram poderiu ofensivo para ajudar o Tottenham a chegar ao quarto lugar, onde agora está o Chelsea.
Esta partida ficou manchada por mais uma nódoa no que falámos a ataques racistas. Desta vez o alvo foi o defesa alemão do Chelsea, Ruddinger.

De: Andreia Rodrigues.

domingo, 22 de dezembro de 2019

"The Fortunes and Misfortunes of Moll Flanders"- Daniel Defoe apresenta uma mulher a frente do seu tempo.

Daniel Defoe, o criador de "Robinson Crusoe", deu-nos a conhecer "Moll Flanders" (livro escrito em 1722), mulher que chocou o Reino Unido no século XVIII e que foi levada ao ecrã, em 1996 (ano em que a televisão mundial transmitia produções como "Friends", "ER" ou "Sai de Baixo"), por Alex Kingston e Daniel Craig. Os dois então desconhecidos actores viveram durante 4 episódios (um total de 4 horas) os protagonistas desta produção.
"The Fortunes and Misfortunes of Moll Flanders" acompanha as aventuras de Moll (Alex Kingston), uma rapariga abandona a nascença pela mãe (que neste telefilme é interpretada por Nicole Kingston, irmã da actriz que se notabilizou em "ER" e "Doctor Who") e que foi criada por um grupo de ciganos. Certo dia, Moll consegue fugir e esbarra no Mayor de Colchester, que acaba por a adoptar. Os anos passam e Moll transforma-se numa bela, charmosa e feroz mulher que chama a atenção os dois filhos do político.
Moll destaca-se por algo que em Portugal chamamos de "esperteza de rua" e claramente não era uma mulher do século XVIII (algo que vemos bem neste filme).
Esta feminista a frente do seu tempo usa o corpo para conseguir aquilo que quer, dinheiro. Para conseguir uma posição de dominância na sociedade começou a coleccionar maridos e as suas respectivas fortunas. Entre os cinco casamentos de Moll, o primeiro foi com o filho da família que a recebeu em criança, aquele que me chamou mais a atenção foi o terceiro, com o qual estava feliz e já tinha dois filhos. É que ao melhor estilo dos "Maias" (se me pedissem para comparar esta história com outras, eu diria que é uma mistura entre o livro de Eça de Queiroz e "Os Crimes do Padre Amaro"), Moll descobre que está casada com o próprio irmão.
Numa cena muito bem-feita, e enquanto passeiam pelos campos da Virgínia, a sogra da protagonista começa a contar a história da sua própria vida e ao longo dos episódios apercebemos que os passos que a filha tomou são semelhantes aos da mãe (aliás, as duas acabaram presas na mesma cadeia). Nesta conversa, onde a sogra (Diana Rigg) conta que teve uma filha e que esta foi criada por um grupo de ciganos, Kingston mostra uma grande versatilidade ao falar directamente para a câmara e questionar como era possível ter corrido meio mundo para ir logo se casar com o próprio irmão. Ao longo desta produção a actriz consegue fazer-nos rir (basta ver a cena dela com o padre na prisão) e ficar emocionados (o que acontece quando admite que Jemmy, o marido número 4, é o seu verdadeiro amor) quase ao mesmo tempo.
Roubo, prostituição e corrupção são alguns dos crimes que Moll comete e o seu bando acaba a olhar para os maridos e concorrentes aos cargos como simples activos. Pode cometer crimes mas a verdade é que acabamos todos a torcer por ela.
Esta autêntica "mastermind" do crime acaba por ter alguém capaz de lhe fazer frente. A mulher que usa o corpo e brinca com os sentimentos dos homens com os quais se cruza acaba por provar do seu próprio veneno com Jemmy (Daniel Craig). O charmoso aventureiro casa-se com uma aparente viúva respeitável para conseguir reaver um estilo de vida que perdeu devido ao jogo e outros vícios.
A relação entre os dois não resultou, já que estamos a falar de um par de aproveitadores, e Moll passou para o marido seguinte mas a sua carreira criminosa acabou por a levar a tribunal a um julgamento que só podia ter um final, a morte! A carreira criminosa da mulher mais matreira do Reino Unido estava assim prestes a chegar ao fim.
Spoilers a parte, e com um livro e uma produção com mais de 20 anos acredito não necessitar de fazer muito mistério sobre este final, Moll consegue fugir, isto sem antes fazer chantagem com o juiz que a estava a julgar, e parte para a Virgínia com o seu grande amor, Jemmy. Os dois belos, jovens e com caras felizes são vistos numa nau a zarparem em direcção ao novo mundo. Este é o final feliz que Daniel Defoe nos dá.

De: Andreia Rodrigues.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

Israel não reconhece crimes de guerra e Putin está contra suspensão de atletas rusos.

Quando alguém nos aponts o dedo é, pelo menos para mim, normal que não gostemos das críticas mas quando estas estão bem fundamentadas e comprovadas tudo muda de figura. É neste erro que estão a cair dois líderes mundiais, Benjamim Netanyahu e Vladimir Putin.
O primeiro-ministro israelita, que está a ser investigado por corrupção, demonstrou-se contra a investigação que o TPI (Tribunal Penal Internacional) abriu contra Israel por alegados crimes de guerra cometidos na Palestina.
Esta investigação foi pedida pelo estado palestino, que é membro desde tribunal desde Janeiro de 2015. Já o procurador-geral de Israel publicou um parecer em que considera que o TPI não tem jurisdição sobre os territórios palestinianos, visto estes não serem vistos como um estado independente.
Na Rússia, durante a conferência de imprensa anual de Vladimir Putin, o líder russo falou da suspensão de atletas por causa do uso de substâncias ilicitas. Segundo a WADA, os órgãos estatais eram os responsáveis por uma política de liberação de substâncias dopantes e como tal os atletas russos estão proibidos de se apresentarem nos Jogos Olímpicos de 2020 (que vão acontecer no Japão) e na fase final do Campeonato do Mundo, que vai acontecer no Catar.
Para Putin, esta suspensão por quatro anos é "injusta e política".

De: Andreia Rodrigues.

"Elsa" traz o mau tempo a Portugal.

Depois do "Daniel", a "Elsa" chegou a Portugal e não pára de fazer estragos. A depressão atmosférica, que também está a afectar o território espanhol, trouxe o mau tempo ao país na forma de chuva, vento e uma ondulação intensa que fez com que a travessia do Tejo fosse interrompida.
Inúmeras casas ficaram sem electricidade e cerca de 77 pessoas ficaram desalojadas. Só em Almada, e devido a queda de árvores, 9 pessoas ficaram sem casa. Já mais a norte do Tejo, o MAAT (Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia) viu parte da sua fachada ruir. Este acontecimento vai fazer com que o museu só abra em Março.
Até ao momento, os distrito mais afectados são o de Lisboa, Porto e Viseu. No fim-de-semana, mas de uma forma menos intensa e especialmente nas norte e centro do país, o vento forte vai continuar com a tempestade "Fabien". O Natal trará bom tempo.

De: Andreia Rodrigues.

terça-feira, 17 de dezembro de 2019

Parlamento Britânico volta ao trabalho.

O Parlamento Britânico vai voltar ao trabalho. Depois das eleições de quinta-feira, que deram uma vitória esmagadora a Boris Johnson (para registarmos números tão altos temos que recuar aos governos de Margareth Tatcher), os novos deputados eleitos vão tomar posse e prestar "lealdade" ao novo speacker, Sir Lindsay Hoyle (que foi eleito com 325 votos).
Johnson, que já se reuniu com o seu novo executivo, pretende ver concluída a saída da União Europeia a 31 de Janeiro de 2020 e não aceita que o prazo de normalização das relações entre o Reino Unido (que pode ficar mais desunido pois na Escócia começa a falar-se sobre um possível referendo que termine com a independência escocesa) e os restantes membros do grupo europeu ultrapasse o próximo ano. O estabelecimento de um acordo económico é outro dos passos que Boris prepara-se para dar.
Falando sobre o líder do partido Conservador, este ameaçou cortar de uma forma drástica a contribuição a BBC. Tal como acontece com a RTP, a estação pública britânica obtém parte da sua subvenção graças ao imposto que os contribuintes pagam. A conhecida taxa de audiovisual.

De: Andreia Rodrigues.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Macau, a nossa "casa" asiática.

Dentro de dias faz 20 anos que Macau voltou para "mãos" chinesas. Ao contrário da vizinha Hong Kong, que há 6 meses enfrenta grandes protestos, Macau apresenta-se como o calmo aluno chinês que apenas quer tranquilidade para continuar com o lucrativo negócio do jogo.
Desde que a bandeira portuguesa saiu do mastro mudou muita coisa, especialmente a nível económico, mas a verdade é que a influência lusa continua a sentir-se a oriente e os mais distraídos até podem sentir que estão em "casa". Mas o que Macau tem de tão especial para nós?
Com uma população de apenas meio milhão de habitantes, os portugueses sempre foram uma minoria mas ainda é possível ler na língua de Camões nas tabuletas (que estão escritas em cantonês e português) e os macaenses (descendentes de portugueses e orientais) falam uma língua parecida com a nossa, o patuá macaense. Só que tal como o patuá, a Casa de Macau também corre o risco de "morrer" caso ninguém faça nada para defender uma memória com mais de 500 anos e começou a ser construída em 1553, quando os portugueses se instalaram de uma forma ilegal neste território para secar mercadorias.
Os anos passaram, Macau cresceu mas continua a "cheirar" a casa e aquela saudade tão tipicamente nossa que de tão forte até faz com que o peito doa. Para os saudosistas, muito a para fazer em território macaense, onde o tradicionalismo das igrejas católicas (existem cerca de 20 mil católicos. A grande maioria é de origem asiática) encontra-se com fachadas coloridas com caracteres impossíveis de ler (isto se você não está empenhado em ter aulas de mandarim) por um ocidental.
Quando lemos aqueles guias do que fazer em Macau, as duas primeiras entradas são nada mais, nada menos do que as ruínas da Catedral de São Paulo (a primeira igreja e colégio jesuíta construído no oriente) e o Largo do Senado. Tudo isto pode ser visto na zona do centro histórico.
Como Macau não é uma região muito grande, e se é um adepto das caminhadas, calce os tênis e prepare-se para estar sempre a olhar para o chão, pois vai descobrir calçada portuguesa (tal como em casa, não é?!). Algo que também chama a atenção dos transeuntes é o jardim de São Francisco. No início pode até passar algo despercebido mas os seus edifícios rosas vão chamar a atenção e ao entrar vai se deparar com velhinhos a praticar tai chi (outro desporto também muito apreciado na região é o hóquei em patins. Outra herança lusa em terras asiáticas) e uma placa com um poema de Camões.
Como portugueses que se prezem, a comida é algo de muito importante. Existe sempre aquela comida de rua mas o que lá não faltam são restaurantes com comida portuguesa que servem uma variação do nosso pastel de nata. Só que segundo Marcelo Rebelo de Sousa, estes não são tão doces e isto se deve a uma maior presença dos ovos na receita utilizada.
Que tal na próxima década ir conhecer este bocadinho de Portugal no Oriente?!

De: Andreia Rodrigues.

Maria Flor Pedroso deixa direção de informação da RTP.

Maria Flor Pedroso renunciou, ao fim de catorze meses, ao cargo de directora de informação da RTP. Tal renúncia foi aceite pelo Conselho de Administração (CA) e é fruto de toda a polémica em que se viu envolvida após um alegado atraso na transmissão de uma reportagem sobre a extração de lítio.
Segundo Sandra Felgueiras, responsável pelo formato "Sexta às Nove", a reportagem estava pronta para ser exibida ainda em Setembro mas a sua exibição foi atrasada para após as eleições. Flor Pedroso, que se notabilizou na rádio público, defendeu-se com a necessidade de concentrar os recursos humanos existentes para as eleições de Novembro.
Toda esta polémica levou a que as duas responsáveis fossem chamadas ao Parlamento para explicar este caso e para esclarecer se existe ingerência política ou não nos corredores da RTP (já que a exploração de lítio é um tema sensível para o PS e originou inclusive uma discussão, online, entre João Galamba e Sandra Felgueiras).
Não bastando o problema que houve com a reportagem do lítio, e que levou a que se criassem autênticos movimentos de apoio tanto a um lado como ao outro, Maria Flor Pedroso também é acusada de interferir numa reportagem que a equipa de Sandra Felgueiras preparava sobre o ISCEM, instituição onde era professora e que foi encerrada de forma compulsiva em Setembro por suspeitas de corrupção, pois foi pedido a alguns alunos pagamentos em dinheiro vivo para que os seus processos fossem passados para outras escolas e um arquitecto acusa a directora desta instituição de lhe estar a dever 2 milhões de euros.
Os quatro directores-adjuntos de Maria Flor Pedroso, os jornalistas António José Teixeira, Cândida Pinto, Helena Garrido e Hugo Gilberto também colocaram os respectivos lugares à disposição.

De: Andreia Rodrigues.

domingo, 15 de dezembro de 2019

"ER" - A melhor série de médicos de sempre!

"House", "Anatomia de Grey" e "Clínica Privada" são algumas das séries que vi nestes 27 anos de vida mas para mim a melhor é "ER".
A velhinha "Serviço de Urgência" dava na RTP 2 numa altura em que dividia grelha e prémios com a 'fantabulástica' "Friends". Enquanto os seis amigos do Central Perk recebiam distinções pelo seu trabalho na comédia, os médicos e enfermeiros de Chicago arrecadavam prémios e durante anos foram a produção com mais tempo no ar. Este recorde entretanto já foi batido pela produção de Shonda Rhimes.
Recordes a parte, vamos nos focar em "ER". Esta produção estreou em 1995 e teve o seu último episódio transmitido a 2 de Abril de 2009. Os anos passaram e a medicina, tal como os actores envolvidos, evoluíram e do vasto elenco que participou na história centrada no County General Hospital destaca-se o nome de George Clooney. Foi graças ao pediatra Doug Ross que o grande público ficou a conhecer o charme do actor que hoje em dia é uma das estrelas mais brilhantes de Hollywood.
Esta foi uma das primeiras séries que vi quando era pequena e das primeiras coisas que me chamou a atenção na altura era a entrada com o batimento cardíaco. Esta é uma história de vida ou morta mas ao contrário da grande maioria das produções americanas, os punhos e as armas foram substituídas por agulhas e outro material médico.
Quando olhamos para as diferentes temporadas, somos mesmo levados a querer que aqueles homens e mulheres são médicos e enfermeiros capazes de fazer uma operação ao coração de peito aberto ou controlar uma mulher que tem um ataque psicótico depois de ter sido abandonada pelo marido. Os casos mudam em todos os episódios tal como o foco dado aos actores principais. Se em "Anatomia de Grey" a Meridity é a grande protagonista e tudo roda em volta dela, aqui não acontece o mesmo.
Nas primeiras temporadas (houve um total de 15) podemos identificar como protagonista a personagem de Antony Andrews (Mark Green) e quando ele morre (esta é uma das cenas mais tristes de toda a série e uma das mais tristes que vi na televisão) no seu lugar fica o Dr.Carter (Noah Wyle). São estes dois dos actores que carregam "ER" 'nas costas' mas estão longe de ser os únicos e é isto que me agrada. Aqui todos são especiais e é graças a um trabalho em conjunto que conseguem brilhar. Mais ou menos o que acontece num hospital verdadeiro.
Todos os cenários que vemos em "ER" foram construídos com uma incrível minúcia num estúdio em Hollywood mas também vemos takes gravados na friorenta cidade de Chicago, a casa desta equipa que tenta equilibrar da melhor forma o trabalho com as suas vidas privadas. Tal como os pacientes que tratam, nem sempre os finais são os mais felizes. Mas isto é o que é a vida e foi por causa disto que conquistaram em cada um dos episódios cerca de 17 milhões de espectadores.
Lamentei muito o fim de "ER" e por vezes divirto-me a ver episódios antigos no YouTube mas não acredito que seria bom um remake desta produção.
Poderia até ser possível, já que o último episódio oferece um 'gancho' maravilhoso com a personagem de Rachel Green (filha do falecido Mark). Até não seria uma má ideia mas para mim ninguém ficaria com o lugar dos doutores: Susan Lewis (Sherry Stringfield), Peter Benton (Eriq La Salle), Kerry Weaver (Laura Innes), Elizabeth Corday (Alex Kingston), Robert Romano (Paul McCrane), Luka Kovac (Goran Visnjic) e as enfermeiras Carol Hathaway (Julianna Margulies) e Maura Tierney (Abby Lockhart). Esta foi a equipa que para mim lançou as bases de uma das melhores séries da história, "ER".

De: Andreia Rodrigues.

"MacBeth" - A queda para o mal.

Algo que é comum neste blogue é a review de livros. Já fiz várias mas hoje pretendo fazer algo diferente. Vai ser um 2 em 1 literário, já que vou falar de um livro que também é uma peça de teatro (arte que sempre me encantou). O escolhido, tal como dá para ver logo pelo título deste artigo, é "MacBeth", de William Shakespeare. O grande autor inglês tem vários títulos sobre os quais poderia falar, como é o caso de "Sonho de uma noite de Verão" ou "Romeu e Julieta", mas foi "MacBeth" que me chamou a atenção e tudo por causa de uma peça de teatro.
Sei que nem toda a gente gosta de ler peças de teatro mas acredito que esta possa ser uma excelente escolha para quem não goste de obras muito grandes e chatas. Apenas pode ser algo complicado caso estejam a ler uma versão não traduzida. Aqui admito que tive algumas dificuldades com expressões que estavam num inglês mais arcaico mas não é nada que uma segunda leitura não ultrapasse.
Para quem não conhece a história, "MacBeth" retrata a história de um valoroso guerreiro escocês que é "avisado" por três bruxas que se iria tornar rei mas para tal teria que matar o rei, homem bondoso que sempre o encheu de honrarias.
Depois de conversar com a mulher, o verdadeiro cérebro por detrás de toda esta história, decidiu matar o rei e chamar para si a coroa. Já coroados rei e rainha da Escócia, o casal começou a agir de uma forma tirânica e mandou matar todos aqueles que lhes poderiam fazer frente. No final, ela começa a ter crises de sonambulismo e acaba por morrer. Já ele, como guerreiro que sempre foi, encontra o seu fim na ponta de uma espada e a coroa escocesa volta para a cabeça do seu legítimo herdeiro.
Tudo acaba bem e podemos dizer que este casal é a verdadeira face do mal mas os actores que levaram esta peça para palco têm outra visão. Já inúmeras companhias encenaram este sucesso de Shakespeare mas uma adaptação que vi e me chamou a atenção foi a de Kenneth Branagh, um dos melhores actores shakespearianos da actualidade. Ao lado de Alex Kingston apresentou um casal que era muito mais que só malvado. Os seus actos são explicados pela busca de uma glória e de ficarem eternizados no tempo, algo que na altura era apenas possível com um filho (algo que não tiveram ou que morreu antes da acção se desenrolar. Esta parte nunca foi muito bem explicada). A dupla de actores defende os seus personagens com a ganância humana.
Se lhe oferecessem os números do Euromilhões mas em contrapartida tinha que fazer algo de muito mau. O que faria? Apostaria no dinheiro ou ficaria com a sua honra e dignidade? A maioria das pessoas escolhia a dignidade mas tenho a certeza que muitos seriam tentados pelo dinheiro e foi o que aconteceu a MacBeth e Lady MacBeth.
Sobre a peça, e caso a queiram ver (ela já tem uns aninhos), acredito que devem existir clips na internet. Eu vi e achei uma viagem imersiva, quase como se fosse um filme. As actuações eram excelentes. Um boa ideia tanto para ler como para ver numa chuvosa tarde de fim-de-semana.

De: Andreia Rodrigues.

sábado, 14 de dezembro de 2019

Imigrantes e nacionalidade.

Desde sempre fomos um país de saídas. Primeiro foram os Descobrimentos, aquele feito heróico que nos pós a percorrer o mundo em barcos que mais pareciam cascas de nozes; depois a imigração em busca de uma vida melhor que não existia durante o Estado Novo e mais recentemente, no período de crise que coincidiu com o governo de Passos Coelho, fomos "convidados" a alargar horizontes e sair da nossa zona de conforto.
Os motivos para essa saída são vários mas a verdade é que Portugal sempre foi e sempre será um país de emigrantes. Comparando com os outros países da União Europeia, 23% da população nascida em território nacional não reside no mesmo. Se formos olhar mesmo aqui ao lado, esta percentagem cai para apenas 3%.
Agora que os dados para este texto de opinião foram apresentados, deixem-me explicar o porquê do mesmo. Como todos sabem, há uns dias chegou um barco com 8 jovens "marroquinos" (coloco entre aspas pois ainda falta saber se esta é mesmo a nacionalidade deles). Estes jovens têm entre os 16 e os 26 anos e pensasse que o destino deles seria Espanha, país que tem uma grande comunidade marroquina. Só que este grupo atracou em Monte Gordo e, entretanto, foram levados para o Centro Português de Refugiados.
Muito provavelmente vai-lhes ser concedido asilo mas é nesta questão que muitas vozes divergem. O argumento que mais vezes é usado pelas pessoas que estão contra é que estas pessoas vêm para cá para viverem devido a subsídios, para trazerem a "guerra" para as nossas ruas e que deveríamos era tomar conta daqueles que cá estão (devo concordar com este último tópico, como é óbvio! Apenas lamento que só se lembrem das pessoas que estão na rua na altura do Natal ou quando algum caso de refugiados se torna mais mediático).
Sobre este assunto, a minha opinião é bem simples. Acredito que se deva prestar ajuda a estas e a quem quer que necessite. O povo costuma dizer que "hoje somos nós, amanhã são os outros" e eu acredito nisto.
Aliás, a história está como nossa testemunha. Aqui não me refiro apenas a realidade portuguesa (país de emigrantes, lembram-se?!) mas sim a europeia. Há sensivelmente 70 anos atrás, a Europa estava destruída por causa da II Guerra Mundial, o que provocou um autêntico êxodo entre os diferentes países europeus mas não só. A Argentina e os Estados Unidos foram nações fora do "velhinho" continente que receberam aqueles que fugiram a guerra, destruição, fome ou perseguição política. Mais ou menos as mesmas razões que levaram e continuam a levar a que milhares de pessoas se lancem ao mediterrâneo para tentarem alcançar a "terra prometida", que neste caso é a Europa, o local que chamamos de lar.
Agora passando para Portugal e para o debate sobre a lei da nacionalidade. Aqui vou ser muito rápida e simples e vou tentar não comentar sobre o que aconteceu entre o deputado Telmo Correia (CDS) e Joacine Katar Moreira (Livre). Para mim um cidadão português é todo aquele que nasça em Portugal e/ou tenha alguma ligação ao país. Aqui pode entrar as mais diferentes variáveis, como: ter um progenitor português ou ser descendente de pessoas provenientes de antigas colónias (como Angola ou Moçambique).
Esta é a minha opinião sobre a entrada de refugiados em Portugal e sobre a lei da nacionalidade. O que acham?

De: Andreia Rodrigues.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

Réveillon a escolha no Casino Estoril.

O Casino Estoril vai celebrar o Réveillon da melhor forma. Com dois programas de grande qualidade, os visitantes deste espaço de jogo e cultural vão poder brilhar ao ano de 2020 da melhor forma.
O primeiro programa traz o cariz revivalista da maior banda sueca de sempre,os ABBA. No Salão Preto e Prata, os britânicos ABBA Gold, que já contam com 20 anos de carreira, vão protagonizar um concerto onde não vão faltar temas como Mamma Mia, Chiquitita, Waterloo, Fernando ou Voulez-vous.
Este programa começa com um welcome drink, pelas 20:30. O concerto dos ABBA Gold começa às 00:30, já em 2020. O custo é de 350€ por pessoa e o uso de smoking é recomendado.
Já no Lounge D, Fernando Pereira vai comemorar a chegada do Ano Novo ao som do seu One Man Show, o Homem das Mil Vozes. Ao som dos grandes êxitos da música portuguesa e internacional, os foliões vão poder dançar com os Eurythmics, Depeche Mode, Kool & The Gang, Blondie, REM, Bon Jovi, David Bowie, passando por Amy Whynehouse, Imagine Dragons, Bruno Mars, Ed Sheeran, Camila Cabello e ainda António Variações, GNR, Heróis do Mar ou os Rádio Macau.
O programa do Lounge D vai incluir jantar e muita animação musical terá como ponto alto o espectáculo de Fernando Pereira. O preço é de 130 € por pessoa.

De: Andreia Rodrigues.


segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Príncipe André "ameaça" família real.

O príncipe André, filho da rainha Isabel II e do príncipe Filipe, caiu em desgraça desde a entrevista que deu a BBC e onde falou sobre a relação de amizade que tinha com Jeffrey Epstein.
Desde que tais declarações foram proferidas, o duque de York afastou-se da vida pública e há mesmo quem diga que no próximo ano veremos uma mudança no trono com a abdicação da rainha a favor do príncipe Carlos.
Mas se um dos filhos está cada vez mais próximo de ter a coroa na cabeça, o outro está cada vez mais isolado e o clash do caso Epstein continua. É que para além de a festa de noivado de Beatrice (que se vai casar já em 2020) ter sido cancelada, fala-se que o duque de York pode lançar um livro onde falará todos os "podres" da família real. Caso esta obra avance, a morte da princesa Diana e Meghan Markle serão dois dos assuntos abordados.
O afastamento de André da família real parece ser eterno.

De: Andreia Rodrigues.

domingo, 8 de dezembro de 2019

Iniciativa Liberal tem novo presidente!

O Iniciativa Liberal, que estreou-se nesta legislatura no parlamento, foi a eleições. Dois meses depois das legislativas, onde conseguiram eleger um deputado, o IL foi a votos para decidir quem seria o novo presidente do partido, já que Carlos Guimarães Pinto havia apresentado a resignação.
Com apenas uma lista a concorrer, a de João Cotrim Figueiredo, o deputado foi eleito com 96% dos votos. Para além de Cotrim Figueiredo, também foram eleitos três novos vice-presidentes.
Esta eleição dos órgãos gerais aconteceu na III Convenção Nacional do partido.

De: Andreia Rodrigues.

Manifestantes voltam a sair às ruas de Hong Kong.

As manifestações em Hong Kong, antiga colônia britânica, continuam. Depois de seis meses de protestos, que começaram com uma polémica lei em que os acusados de crimes poderiam ser levados para a China continental, os populares voltaram às ruas da grande metrópole.
Nesta manifestação, e segundo números avençados pelos opositores ao governo, 800 mil pessoas. Até ao momento foram detidas 11 pessoas e inúmeras armas, incluindo uma pistola. Segundo o chefe da polícia, esta seria utilizada para causar o caos nas ruas.
Este novo ajuntamento público acontece cerca de duas semanas após umas eleições onde o movimento pró-democracia saiu claramente vencedor. O governo de Carrie Lam, em resposta a este resultado, afirmou querer encontrar-se com os protestantes para poder, da melhor forma, responder às suas necessidades.
Em vários foruns online, alguns manifestantes apelam para o bloqueio, na próxima segunda-feira, dos transportes públicos de Hong Kong.

De: Andreia Rodrigues.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

Viva Termas Centro vai juntar as regiões termais.

Nos próximos dois anos, as regiões termais do centro do país vão estar "juntas" graças a iniciativa cultural Viva Termas Centro.
Música, teatro, dança, fotografia, passeios pedestres ou de carros clássicos, showcooking ou torneios de cariz desportivo vão fazer parte desta iniciativa, que vai acontecer nas estâncias termais de 2020 e 2021.
Este ciclo de animação em rede vai ser promovido pela rede Termas Centro e vai ocorrer em 18 estâncias, que pretendem ter uma vertente cultural associada ao aspecto turístico e terapêutico que já oferecem.
Esta iniciativa vão desenvolver-se a partir de três eixos e vai levar os participantes a descobrir, nos próximos dois anos, a rede cultural que envolve as termas, a explorar o seu território e património e a desfrutar de novas experiências.
O eixo Descubra ‐ Uma Rede Cultural engloba iniciativas culturais e de animação programadas para se realizarem em rede. O eixo Explore – O Nosso Território e Património assume dois propósitos: a sensibilização para o conhecimento dos recursos aquíferos e espaços termais que compõem a rede e dos recursos naturais e paisagísticos da sua envolvente.
Com isto pretende-se que os turistas que procuram a região descubram as termas e que, em paralelo, os aquistas que vão às termas descubram a região. O eixo Desfrute – Novas Experiências foca‐se em combater o sedentarismo físico, social e mental dos aquistas e visitantes, exaltando o conceito de que as Termas estão em movimento, activas e que representam destinos propícios a excelentes experiências.
A apresentação deste ciclo de eventos vai acontecer já no próximo dia 07 de Dezembro, durante a abertura do Mercado de Natal de Castro Daire.

De: Andreia Rodrigues.

domingo, 1 de dezembro de 2019

A grande festa do canto lírico está a chegar a Portugal!

Para celebrar o Natal e o canto lírico, o Salão Preto e Prata do Casino Estoril vai receber, no próximo dia 08 de Dezembro, pelas 18 horas, o concerto "Ópera Spectacular".
Neste espectáculo, onde seis cantores líricos vão ser acompanhados pela Banda Sinfónica da PSP, vão ser entuadas ssicos da época natalícia e alguns dos temas que constituem um  repertório diversificado e onde pontuam: árias de Ópera, Napolitanas, Zarzuelas, Broadway e até a canção pop/ electrónica  em união com o canto lírico.
Os bilhetes têm um custo que variam entre os 17 e os 30€. Parte das receitas de bilheteira irão reverter para a Academia de Psicologia e Teatro, a associação sem fins lucrativos de apoio e formação a crianças e jovens.

De: Andreia Rodrigues.

Matias Damásio vai fechar com chave de ouro o ano no Casino Lisboa.

A entrada no mês de Dezembro leva a que se comece a planear as festas de fim de ano. Um dos melhores Réveillons da cidade acontece no Arena Lounge do Casino Lisboa.
Para dar às boas-vindas ao ano de 2020, o casino lisboeta esboçou um programa festivo que começa, logo pelas 22 horas, com uma actuação dos Miss Manouche. A banda vai convidar os foliões a reviverem os swing dos anos 20 e 30 do século passado.
Às 23:30, Serafim, que ficou nacionalmente conhecido devido ao programa humorístico "Levanta-te e Ri", vai animar os presentes com um espectáculo de stand up comedy repleto de histórias do seu querido Alentejo.
A entrada em 2020 será feita ao som do Dj Set apresentado por Remix, que também vai voltar após Matias Damásio.
O músico, que será a grande estrela da noite, vai estrear-se no Casino Lisboa para interpretar os sucessos de Por Amor (o quarto trabalho da discografia do músico) e outros temas que marcaram diferentes épocas do seu percurso artístico.
A animação de Ano Novo é de entrada livre!

De: Andreia Rodrigues.

Vox inclui Portugal no mapa de Espanha.

O Vox, partido de extrema-direita liderado por Santiago Abascal, marcou para o próximo dia 12 de Janeiro uma manifestação de cariz nacional...