domingo, 15 de dezembro de 2019

"ER" - A melhor série de médicos de sempre!

"House", "Anatomia de Grey" e "Clínica Privada" são algumas das séries que vi nestes 27 anos de vida mas para mim a melhor é "ER".
A velhinha "Serviço de Urgência" dava na RTP 2 numa altura em que dividia grelha e prémios com a 'fantabulástica' "Friends". Enquanto os seis amigos do Central Perk recebiam distinções pelo seu trabalho na comédia, os médicos e enfermeiros de Chicago arrecadavam prémios e durante anos foram a produção com mais tempo no ar. Este recorde entretanto já foi batido pela produção de Shonda Rhimes.
Recordes a parte, vamos nos focar em "ER". Esta produção estreou em 1995 e teve o seu último episódio transmitido a 2 de Abril de 2009. Os anos passaram e a medicina, tal como os actores envolvidos, evoluíram e do vasto elenco que participou na história centrada no County General Hospital destaca-se o nome de George Clooney. Foi graças ao pediatra Doug Ross que o grande público ficou a conhecer o charme do actor que hoje em dia é uma das estrelas mais brilhantes de Hollywood.
Esta foi uma das primeiras séries que vi quando era pequena e das primeiras coisas que me chamou a atenção na altura era a entrada com o batimento cardíaco. Esta é uma história de vida ou morta mas ao contrário da grande maioria das produções americanas, os punhos e as armas foram substituídas por agulhas e outro material médico.
Quando olhamos para as diferentes temporadas, somos mesmo levados a querer que aqueles homens e mulheres são médicos e enfermeiros capazes de fazer uma operação ao coração de peito aberto ou controlar uma mulher que tem um ataque psicótico depois de ter sido abandonada pelo marido. Os casos mudam em todos os episódios tal como o foco dado aos actores principais. Se em "Anatomia de Grey" a Meridity é a grande protagonista e tudo roda em volta dela, aqui não acontece o mesmo.
Nas primeiras temporadas (houve um total de 15) podemos identificar como protagonista a personagem de Antony Andrews (Mark Green) e quando ele morre (esta é uma das cenas mais tristes de toda a série e uma das mais tristes que vi na televisão) no seu lugar fica o Dr.Carter (Noah Wyle). São estes dois dos actores que carregam "ER" 'nas costas' mas estão longe de ser os únicos e é isto que me agrada. Aqui todos são especiais e é graças a um trabalho em conjunto que conseguem brilhar. Mais ou menos o que acontece num hospital verdadeiro.
Todos os cenários que vemos em "ER" foram construídos com uma incrível minúcia num estúdio em Hollywood mas também vemos takes gravados na friorenta cidade de Chicago, a casa desta equipa que tenta equilibrar da melhor forma o trabalho com as suas vidas privadas. Tal como os pacientes que tratam, nem sempre os finais são os mais felizes. Mas isto é o que é a vida e foi por causa disto que conquistaram em cada um dos episódios cerca de 17 milhões de espectadores.
Lamentei muito o fim de "ER" e por vezes divirto-me a ver episódios antigos no YouTube mas não acredito que seria bom um remake desta produção.
Poderia até ser possível, já que o último episódio oferece um 'gancho' maravilhoso com a personagem de Rachel Green (filha do falecido Mark). Até não seria uma má ideia mas para mim ninguém ficaria com o lugar dos doutores: Susan Lewis (Sherry Stringfield), Peter Benton (Eriq La Salle), Kerry Weaver (Laura Innes), Elizabeth Corday (Alex Kingston), Robert Romano (Paul McCrane), Luka Kovac (Goran Visnjic) e as enfermeiras Carol Hathaway (Julianna Margulies) e Maura Tierney (Abby Lockhart). Esta foi a equipa que para mim lançou as bases de uma das melhores séries da história, "ER".

De: Andreia Rodrigues.

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