Como tem sido recorrente já há alguns meses, Paris voltou a receber a manifestação (com cada vez menos manifestantes) dos Coletes Amarelos. Este grupo, que tem ramificações um pouco por toda a Europa mas não alcançam a mesma força que tem em Paris, tem inúmeras reivindicações. Algumas foram correspondidos pelo governo francês mas um dos pedidos destes manifestantes é a demissão do presidente Emmanuel Macron.
Se Macron é fortemente críticado em França, no exterior nem tanto. O presidente francês tem sido uma das vozes mais interventivas em relação ao Brexit e a uma renegociação deste tratado que vai ditar a saída, no final do mês de Março, do Reino Unido da União Europeia. A saída em Março vai ser quase impossível e muitos falam numa extensão desta saída pois a União e o Reino Unido não chegam a um acordo devido, em grande parte, à questão de uma fronteira (ou não) física entre as duas Irlandas.
Reino Unido, Alemanha, Estados Unidos ou a Austrália estão a sofrer com temperaturas extremas e causadas pelo aquecimento global.
Nos três primeiros países, e com principal enfoque nos Estados Unidos, um vortex polar está a fazer com que as temperaturas atingam temperaturas mínimas históricas (em Chicago foram registadas temperaturas de -30 graus mas devido ao vento, não fosse esta cidade ser conhecida também como "a cidade do vento", a sensação de frio podia chegar aos -60 graus celsius) e já houveram vítimas mortais por causa desta vaga de frio extremo.
Se no norte do hemisfério estamos a passar por uma situação de frio extremo, o mesmo não podemos dizer da Austrália. Este país está a passar por uma vaga de calor nunca de antes vista e os termômetros marcam temperaturas que rondam os 50° Celsius. Este calor extremo, e que na próxima década se irá manter e onde os termômetros poderão chegar aos 60°, está a fazer com que hajam inundações, o nível de alerta para incêndio atinge a calamidade e os animais são colocados em piscinas ou tanques de água para tentarem combater o calor que se faz sentir por terras australianas.
Para terminar, manifestações a favor do governo e da oposição, que é liderada por Juan Guaidó, estão na rua neste sábado. Esta "medição de forças" entre Maduro e Guaidó acontece precisamente 20 anos depois do início da Revolução Bolivariana, que foi encabeçada por Hugo Chávez, antecessor de Nicolás Maduro. Amanhã, domingo, termina o prazo de sete dias dado pelos países europeus para que Maduro convoque eleições livres na Venezuela.
Maduro já deixou transparecer que não teme nem europeus nem americanos, a quem acusa de quererem começar uma guerra por causa das reservas petrolíferas deste país. A Venezuela tem a maior reserva petrolífera do mundo.
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De: AR.


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