domingo, 28 de abril de 2019

Into the Badlands: "Curse of the Red Rain" - Review.

Adoro! Para mim este é um dos melhores episódios das três temporadas de "Into the Badlands". Sei que muita gente ficou chateada com a morte da Lydia (eu incluída) mas mesmo antes do início deste episódio eu já achava que a personagem da Orla Brady não iria viver muito mais tempo e parece que acertei. Sei que não é muito simpático, e já estou a dar alguns spoilers para o próximo episódio, mas algo me diz que a próxima morte vai ser a da Nix mas adoraria que fosse a Cressida. A bruxa merece pagar por ter acabado com o canal mais fofinho das Badlands, Moonligth (Moon+Lydia).
O episódio começa com a Cressida no Santuário. Uma das coisas que mais gosto nesta série é o poder que dão às mulheres. Elas não são simples mulheres ou mães. Elas são líderes, lutadoras e neste episódio as representantes do sexo feminino estão em grande destaque (Kannin, Cressida, Lydia, Nix, Tilda e Minerva) desde o primeiro ao último minuto.
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Tinha se passado 1 semana e a Cressida estava de volta ao Santuário para exigir aquilo que ela achava "ser" dela. O símbolo nas paredes e na muralha já não era a borboleta mas Azra, tal como o Peregrino queria mas a sua sacerdotisa não estava muito contente.
- Onde estão os meus mantimentos?
- Não conseguimos reunir tantos como o Peregrino. Era muita coisa para fazer em muito tempo.
- Eu dei-vos uma semana!
- Eu sei mas não posso deixar o nosso povo a passar fome por causa de vocês.
- Nós colocamos o vosso símbolo por toda a propriedade! O que querem mais?!
- O dobro e daqui a dois dias ou vocês teram graves problemas.
- Não, não terão. - A Nix estava farta de ouvir a Cressida a abusar daquelas pessoas que tão bem a tinham recebido. Se do início tudo se resumia a reerguer Azra das cinzas e criar um mundo melhor para todos, o objectivo já não era tão benéfico.
- Tu...foram vocês que receberam esta cobra! Tu traiste o Peregrino.
- Não. Ele é que nos traiu a todos. Ele diz-se um homem de bem mas matou o Castor e ameaça arrasar as Badlands por causa de Azra. Eu lutei por vocês...eu matei por vocês pois acreditava que estava a ajudar o mundo mas vocês não são os salvadores, são os carrascos! - Os dois dark ones que foram acompanhar levam as laminas às mãos para se cortarem mas alguém naquela sala foi mais rápida e coloca a lâmina da espada na garganta da Cressida.
- Aqui ninguém vai dar nada a ninguém! Quem pensas que és para entrar na minha casa a fazer exigências e a falar mal com os meus amigos?! - A Lydia sorri ao ver a Minerva ali. Ainda bem que estava bem. E que entrara de rainha era aquela?!...- Vocês nem pensem em se cortar ou senão eu corto o pescoço dela! - Os sinistros preferiram não arriscar a ira do Peregrino e depuseram as armas. Outras borboletas aproximam-se da Baronesa - Moon...Nix, levem-nos para fora do Santuário. Digam que ninguém se curvará perante ele e se ele quiser de volta a sua Sacerdotisa terá que a vir buscar. - O Moon e a Nix levam os dois membros do Peregrino embora. - Meninas, levam a nossa convidada para a cela. As Borboletas levam a Cressida para a cela onde anteriormente tinha estado o MK e onde ela e o Gaius foram colocados durante a tentativa de golpe de estado.
- Minerva, eu...
- Calma. Eu compreendo. Tu tiveste que fazer o necessário para unir o povo durante a minha ausência e agradeço-te por isso mas agora cheguei e eles não brincam mais conosco, garanto-te!
- A Nix contou-me tudo. O que vais fazer?
- O que deve ser feito. Lydia, importaste de mandar chamar o Gaius e a Tilda? Preciso de falar com todos.
- Claro que sim. Deves estar cansada. Sobe e descansa um pouco enquanto eu mando chamar os outros.
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O Peregrino e o seu grupo não é o único perigo que os habitantes das Badlands sofrem. O Black Lotus vai ter um papel muito importante no próximo episódio e acredito que eles vão juntar-se à equipa dos protagonistas na luta contra os Sinistros mas acredito que caso houvesse uma quarta temporada, eles e o MK (não vejo como ele possa "pagar por todos os seus pecados") seriam, pelo menos para mim, os grandes vilões. Mas isto apenas se algum canal (como a #HBO, #Netflix, #HULU ou #SYFY) continuar com esta maravilhosa produção.
Se a Viúva voltou para o Santuário, o Bajie, o Sunny e a Kannin chegaram ao Mosteiro mas as coisas não estavam como eles estavam à espera. O local tinha sido incendiado (mas não ficou em cinzas) e já estava lá ninguém. Os sleepers tinham acordado (sei que é algo estranho mas é verdade) e estavam a caminho das Badlands.
Como pai preocupado que era, o Sunny queria voltar ao Santuário e proteger o Henry custe o que custasse mas a sua irmã, a Kannin, não tinha a mesma vontade mas acaba por levar o duo Sunny-Bajie de volta às Badlands (pelo menos é o que o Sunny acredita mas o Bajie não acredita nela e eu também. A verdade é que não me importava nada que esta personagem também morrese num destes últimos episódios) para a batalha final contra o Peregrino, onde 7 dos protagonistas (as minhas apostas são: Bajie, Sunny, Minerva, Moon, Tilda, Kannin e Gaius) vão fazer equipa.
Costuma-se dizer que "antes da tempestade vem a bonança" e é este sentimento que temos com as primeiras cenas deste episódio. Já sabem todos que vão para a guerra mas existe uma calma e ternura que chegam a ser comoventes.
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A Lydia, que já tinha dado ordem para chamarem o quanto antes a Tilda e o Gaius de volta ao Santuário, entra dentro do salão para ficar estupefata com a imagem que estava perante os seus olhos. A Minerva, que tinha levado o berço do Henry para ali e tinha colocado uma borboleta de vigia (depois de ser, mesmo que indirectamente, a culpada da morte da mãe e não sabendo onde estava o pai, não podia deixar que mal algum acontecesse ao menino), estava com o menino ao colo.
Numa outra situação ficaria com receio de a ver a segurar no Henry mas algo tinha mudado na Viúva. É como se ela já não fosse aquela mulher de coração gelado e lâmina rápida que conhecia. Ela estava bem mais tranquila, bem mais mulher.
- Já faz muito tempo que eu não agarrava num bebé ao colo. - Diz a Minerva assim que vê a sua Vice-Rainha a olhar perplexa para ela com a criança ao colo. Sorri. Era verdade que não era a mais carinhosa ou maternal das mulheres. Sempre teve muita dificuldade em mostrar aquilo que sentia e para não se magoar tinha criado para si aquele papel de líder calculista e impiedosa. "Sem piedade". Esta era a inscrição da adaga que o Gaius tinha deixado cair no dia em que a tinha salvo da pocilga e sempre se guiou por aquele lema mas estava a mudar e aquele menino, o cheiro daquele menino ... -...cheira a inocência.
- Esse é o cheiro dos bebés. Ainda não passaram por aquilo que nós passamos, ainda são puros e piedosos. - O Henry sorri para a ruiva.
- Algo que não somos há muito tempo. Porque não podemos ser um pouco mais como eles?...- Deita o Henry na caminha.
- Porque somos adultos e a nossa missão é protege-los e lutar para que eles tenham uma vida melhor do que a nossa. Para que eles possam viver num mundo melhor. - As duas mulheres começam a embalar o berço.
- Quando me tornei Barão e fiz o juramento disse que faria de tudo para que nenhuma mulher ou criança voltasse a sofrer. Jurei proteger os mais fracos e tornar as Badlands num mundo melhor. Num mundo onde uma criança como Henry jamais tivesse que apanhar numa espada para se proteger e agora...
- Agora chamaste o Peregrino e os seus demônios para a nossa porta.
- Por vezes temos que atacar fogo com fogo e é o que pretendo fazer. O Gift pode trazer habilidades de combate únicas mas acaba por nos enfraquecer se for usado em excesso e o trabalho de acordar os sleppers tornou-o mais fraco. Esta é a nossa oportunidade de vitória e pode ser a única. - Faz uma festa no rosto do Henry, que tinha acabado por adormecer - Mas isto não quer dizer que não me preocupa com ele. É estranho...eu sou a culpada pela mãe dele ter morrido e deixei o pai sozinho a enfrentar a Black Lotus...
- Tu fizeste o que tinha que ser feito. A Tilda e o Gaius precisavam de ti.
- Eu sei e não me arrependo de nada. A Chau é passado mas agora há o Peregrino e...o que será deste menino, sem pais?...
- O Henry terá sempre pais que o adoram.
- Falas de ti e do Moon?...- A Lydia fica meio encabulada. Não é que a relação deles fosse segredo mas não sabia que eram discutidos nos corredores. -...Existem segredos que dificilmente conseguimos manter por muito tempo.
- Não te importas?
- Claro que não. Vocês os dois merecem ser felizes e sei que o Henry ficará muito bem entregue. Se há alguém que consegue equilibrar o amor com a liderança és tu. Primeiro foram os refugiados e agora o meu povo enquanto estive longe. Sei que o Moon, a Tilda e o Gaius também ajudaram mas tu...Quando tudo acabar e tivermos sobrado apenas nós, eu vou retirar-me.
- Para onde?
- Sinceramente, não sei. Não sei o que farei da minha vida. Apenas sei que os meus dias como Barão, como a Viúva, estão contados. Eu sempre fui uma lutadora mas quando esta guerra acabar precisamos de alguém que nos conduza para um novo mundo, um mundo de paz, e tu és a pessoa ideal para fazer esse trabalho. Obviamente que estarei perto se precisares de mim mas quando tudo acabar, apenas quero ser a Minerva.
- Compreendo. - A Minerva inspira fundo.
- Mas primeiro temos que ganhar e só o poderemos fazer se estivermos todos unidos. Temos que atacar como se fossemos um só. Temos que esquecer por qual Barão lutamos e temos que lutar pela nossa terra, pela nossa vida.
- Tens toda a razão mas ele tem um exército de pequenos monstros enquanto que nós...
- Eles não são monstros, são pessoas como nós e o Peregrino não é nenhum Deus. Isto é o que temos que fazer com que os seus seguidores compreendam e nós não estamos assim com uma desvantagem tão grande. Apenas temos que confiar uns nos outros e agir com cabeça. Posso contar contigo?
- Claro que sim. - As duas dão as mãos e ficam a olhar para o pequeno Henry, o futuro das Badlands.
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Mas se estava tudo calmo no Santuário, o mesmo não podia ser dito do "Museu" do Peregrino, que quase cortou a cabeça aos dois seguidores que estavam com a Cressida quando esta foi capturada pela Viúva. Se nos primeiros episódios víamos o Peregrino como um homem bondoso (pelo menos eu o via desta forma), a forma dele agir mudou muito desde que ele "roubou" o Gift do Henry e agora está a entrar numa espiral de loucura bem semelhante àquela que o Quinn viveu na segunda temporada. Só que ter o Gift não é tudo e é com este ponto fraco que os exércitos da Viúva vão jogar.
No Santuário, mesmo em frente da muralha, todos estavam a cavar trincheiras sobre a super-visão do Moon (estas trincheiras vão ter um papel muito interessante durante a batalha) e a Lydia aproveita o momento para lhe contar a conversa que teve com a Minerva. Os planos deles era governarem as Badlands e não me importava nada de ver a Lydia e o Moon como Barões mas uma coisa que todos devíamos ter aprendido com a morte da Veil (e "Game of Thrones" vai no mesmo) é que a felicidade dos casais não dura muito tempo.
Enquanto falavam nos planos que tinham para o futuro, vemos a chegar a Tilda e o Gaius (que entretanto já é o Barão dos Chau) a chegar com uma força de Clippers atrás deles. Se ainda no episódio anterior andavam numa guerra sangrenta com as Borboletas, agora vão ter que trabalhar juntos para defenderem as Badlands da loucura do Peregrino e dos seus acólitos.
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A Cressida estava sentada, no quarto forte onde anteriormente tinha estado o MK e onde a Minerva e o Gaius tinham sido fechados durante a tentativa de "golpe de estado", muito calmamente a beber um pouco de água quando a Viúva entra. A Barão pára-se a olhar para a Sacerdotisa do Peregrino.
- Então, gosta dos seus novos aposentos? - Questiona a Minerva em tom de escárnio.
- Já te disse que vais arrepender-te deste ato.
- O tempo será o meu juiz. - Diz a Minerva em tom de desafio. - Mas enquanto não for a julgamento, você não sai daqui.
- O Peregrino virá me buscar.
- Conto com isso. Eu não tenho medo de você e muito menos dele. Na primeira vez que nos encontrámos eu vos avisei para não se meterem comigo, até fui muito boazinha, mas as coisas mudam quando vem fazer exigências para a minha própria casa e trata mal as pessoas que me são queridas.
- Como a Nix? Aquela pequena cobra...
- Ela não é nenhuma cobra, ela é uma pobre rapariga que compreendeu a tempo a farsa que o Peregrino é.
- O Peregrino é o escolhido!
- Não, não é. O Peregrino é um homem que roubou os poderes de uma criança e quer que nos subjugemos à sua vontade mas isso não vai acontecer. O povo das Badlands vai dar luta!
- Vocês não podem parar Azra! - A Minerva aproxima-se da grade.
- Azra acabou e o que vocês falam é mentira, uma forma que descobriram para manipular os outros mas a mim vocês não me enganam. Eu sei de toda a história. - Vê-se a raiva a começar a tomar conta dos olhos da Minerva - Eu estava lá no último suspiro da Mestre. Vocês mataram-na!
- Para que um novo mundo nasça, outro tem que perecer.
- Mas não aqui, não o meu mundo!
- O teu mundo...
- Sim, este é o meu mundo. É que eu, ao contrário do seu profeta, conquistei as coisas devido ao meu trabalho e à lâmina da minha espada.
- Não te preocupes que eu conheço todos os feitos da Viúva e devo-te dar os parabéns pois são extraordinários. Tu és mesmo uma grande lutadora mas porque na realidade sempre lutaste por ti mas isso vai mudar. - A Cressida diz isto com tal convicção que deixa a Viúva desconfiada.
- Do que falas? - A Crescida também se aproxima das grades. As duas mulheres estavam frente-a-frente. A sacerdotisa inspira fundo.
- Consigo sentir em cada uma das tuas respirações. Está a crescer! - Mas que conversa de loucos era aquela?!...A bruxa estava cada vez mais louca e a queria enlouquecer com aquela adivinha.
- O que está a crescer? Que conversa é essa?
- A tua vida vai mudar muito em breve e tu vais ter que escolher o que queres fazer. É que se continuares esta guerra, ele vai morrer. - A Minerva levanta o sobrolho. Mas ela estava a falar de quem?
- Quem?
- O teu filho, aquele que está a crescer dentro de ti. - A Minerva olha para o estômago em choque. A bruxa estava a dizer que estava grávida -...vais ter que escolher entre salvar o mundo ou salvar a vida do teu filho. Qual será a tua escolha, Minerva? - A Barão tinha ficado sem palavras. Era verdade que a Cressida era uma bruxa e podia estar a inventar tudo para a enfraquecer mentalmente mas...mas se fosse verdade? E se ela realmente estivesse grávida? Era uma probabilidade.
A Minerva não responde à Cressida e sai do quarto. Não podia deixar que a sua prisioneira, a sua inimiga, visse que tinha ficado extremamente abalada com o que tinha acabado de lhe contar. Um filho...depois de ter perdido o Percival, tinha transmitido todo o seu amor de mãe para a Tilda e agora sentia a necessidade de proteger o Henry mas o que a Sacerdotisa lhe tinha acabado de dizer mudava tudo. E se ela realmente estivesse grávida?
A chefe das Borboletas encosta-se a uma parede, mais branca do que o costume. Ela estava grávida e o seu filho corria risco de vida caso ela continuasse com aquela guerra. Ela sabia o que tinha acontecido ao Percival, como ele tinha ficado afectado com o Gift. É que ela, tal como o Sunny,também tinha transmitido o poder ao seu filho e se realmente estivesse grávida, aquela criança seria uma "sinistra".
Ela tinha tanta coisa a passar pela sua cabeça que nem se apercebeu da presença da Lydia naquele corredor. A Vice-Rei tinha entrado em casa para avisar a Viúva que a Tilda, o Gaius e os seus clippers tinham chegado.
- Minerva...Minerva! - A Viúva 'acorda" do transe em que estava e olha para a Lydia. A ruiva estava muito branca e agarrada ao estômago. -...Estás bem? - A Barão inspira fundo. Era verdade que não sabia muito bem o que fazer com aquela informação mas aquele não era o momento ideal para largar aquela "bomba". É que eles estavam a lutar contra o inimigo mais temível que alguma vez tinham enfrentado. Ela não podia contar, pelo menos por enquanto, que estava grávida.
- Sim...O que se passa? - Se ela não queria contar, tudo bem, mas a Lydia compreendeu logo que algo estava a acontecer. A Minerva não estava nada bem mas ela preferiu não perguntar mais nada. É que se o casamento com o Quinn lhe ensinou alguma coisa é que pessoas como ele, e a Minerva, não gostavam de ser "encostados à parede" e preferiam ser eles a ir à procura das respostas em vez de serem questionados. Mas quando ela quisesse falar, estaria ali para nada.
- A Tilda e o Gaius já chegaram e trouxeram os homens. Estão à tua espera no salão.
- Certo. Eu já vou.
A Tilda e o Gaius, que estava deslumbrante com o uniforme dos Chau (parecia um autêntico príncipe das histórias de encantar), estavam no salão. Assim que o estafeta lhes transmitiu a mensagem que a Barão tinha voltado e os chamava para irem até ao Santuário, eles reuniram os homens e marcharam para lá. A grande batalha aproximava-se a passos largos e todos os braços eram necessários.
A Minerva aparece na escadaria. Os três encaram-se. O duo não via a Minerva desde que esta os salvou das mãos da Julietta e mesmo nessa altura não tinham tido muito tempo para falarem uns com os outros mas finalmente estavam reunidos.
- Ainda bem que vieram, temos muito trabalho pela frente. - Era desta forma que a Viúva os recebia depois de tanto tempo longe. Nada de beijos ou abraços. Ela tinha voltado a colocar a sua máscara de líder implacável para tentar esconder o turbilhão de sentimentos que ia no seu coração e na sua cabeça. Um filho...e o "culpado" estava ali mesmo à sua frente, vestido todo de branco.
- Vimos que estão a construir defesas.
- Temos que estar preparados. O Peregrino vem ai com um bando de sinistros e todos os braços que saibam empunhar uma espada. Foi por causa disto que vos chamei. Esta pode ser a única oportunidade para vencer o Peregrino mas para tal temos que esquecer o passado e agir como um só. Estão preparados?
- Claro que sim. Podes contar com os meus homens. Estamos prontos para a guerra!
- Eles podem ter jurado lealdade a ti mas não a mim. Até há bem pouco tempo queriam-me matar! Preciso saber se eles estão prontos para lutar ao lado das minhas borboletas e sob as minhas ordens, se necessário. Temos que trabalhar todos juntos e se eles não o conseguirem podem voltar para White Bone. - O Gaius não estava a entender a crueza das palavras proferidas pela mulher que estava à sua frente e que tinha sido muito diferente quando falaram pela ultima vez, perto de um braço de rio que passava perto de Iron Fam.
- Eles lutam por mim e eu luto por ti. Acho que esta equação é bem fácil de entender.
- Muito bem. Agora, se não te importas, eu necessito de falar com a minha filha, a sós. Vai ver o que o Moon necessita. - O Gaius acena com a cabeça e sai mas não estava nem um pouco contente com a forma como estava a ser tratado pela Minerva. Já a sós, a líder das borboletas amolece um pouco mais e aproxima-se da filha. -...Tilda, preciso que saias em missão. - A Tilda mostra-se bastante excitada e com vontade de voltar ao combate. É que nos últimos dias tinha estado em White Bone a recuperar das suas feridas e a trabalhar como Regente do Gaius. Estava farta do luxo da mansão.
- Claro que sim. O que queres que faça?
- Quero que partas numa missão de espionagem. Preciso saber onde está o Peregrino e quantos homens tem com ele. Todos os pormenores contam. Precisamos saber o que eles vão fazer para que possamos preparar a nossa defesa.
- Entendo. Podes contar comigo. - A Tilda vai na direção da porta mas a Minerva ainda não tinha acabado de falar.
- Espera que eu ainda não acabei de falar. Nesta missão quero que leves a Nix.
- Porquê? Eu não preciso de nenhuma baby-sitter com poderes para me defender!
- É verdade que estamos a erguer barricadas mas não quero ninguém sozinho. Eles são perigosos!
- E eu também!...Mas se a Barão quer assim, assim o farei. - A jovem guerreira odiava quando era tratada como uma simples miúda que precisava de ser defendida pela mãe. Só que ela era assim. Não conseguia deixar de ser uma "mãe galinha" com a Tilda.
- Tilda, espera!...Eu sei que sabes defender-te sozinha mas a verdade é que ainda estás a recuperar e a verdade é que fico bem mais descansada se souber que estás com a Nix. E também quero que ela vá contigo para poder aprender como nós agimos. Pode ser?
- Pode. - A verdade é que ela até gostava da companhia da antiga acólita do Peregrino.
-...Filha, volta rápido e inteira para mim. - Ela não era mulher de revelar muito os seus sentimentos mas o amor que sentia por aquela rapariga era imenso e não conseguia imaginar a sua vida sem ela, sem a sua filha. A rapariga pode não ter saído da sua barriga mas era a filha do seu coração e vê-la a ir embora partia-lhe o coração. Podiam não ter a melhor relação do mundo mas o laço que as unia era inquebrável e inexplicável por palavras, apenas por olhares. E foi com um Simões olhar que a Tilda se despediu da mãe e partiu para a floresta com a Nix.
A Minerva ficou sozinha no salão do Santuário. Quer dizer, sozinha não estava. Uma filha pode ter saído pela porta mas outro crescia no seu ventre. A ruiva só pedia aos deuses que aquela guerra acaba-se para poder viver feliz ao lado dos seus filhos e do seu príncipe branco.
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A grande parte do episódio desenrolou-se na zona do Santuário, onde todos se preparam para a guerra (este episódio dá início à guerra que se vai desenrolar até ao fim da série), mas não podemos esquecer o trio Sunny, Bajie e Kannin, que usam um atalho para regressar às Badlands.
Pelo menos é nisto que o Sunny acredita mas ele acaba por ser "traído" pela própria irmã que o leva para uma praia para fugirem do Peregrino e da Black Lotus. A Kannin diz que faz tudo aquilo para o proteger mas o antigo clipper do Quinn apenas quer saber da segurança do filho e acaba por abandonar a irmã sozinha na praia (numa entrevista dada a um podcast, Eugenia Yuan, que faz o papel de irmã, conta que enquanto gravavam esta cena estava uma baleia na água) para voltar para as Badlands com o Bajie.
Já disse isto outras vezes mas adoro o Nick Frost. Quem já leu este e outros reviews/fanfictions que tenho feito sobre "Into the Badlands" deve ter reparado que eu sou #teamwidow a 100% mas o Bajie está no pódio das personagens favoritas (1°—Minerva, 2°—Gaius, 3°—Bajie) e nesta cena demonstra que está ali para fazer algo mais do que comédia. Quer dizer, ele dá um "puxão de orelhas" ao Sunny, que nunca o ouve e depois eles acabam nas mais diversas alhadas, mas acaba a sua fala de uma forma engraçada, simples e bastante inteligente, bem típico do Bajie (no próximo episódio os dois amigos já estarão reunidos com o resto do grupo numa tenda a planear como poderão acabar com o Peregrino).
Na floresta, a Nix e a Tilda (poderíamos tirar daqui um casalzinho bem interessante) observam, ao longe, o MK a falar com um dos rapazes do mosteiro. Só que aquele não era o mesmo MK que a antiga regente da Viúva tinha conhecido na temporada 1.
Ele diz que matou a Mestre mas fez questão que ela visse quem o ia matar, o que foi mentira (como todos sabemos). Este acumular de mentiras do MK faz-me acreditar que não existe salvação para ele e não me admirava nada no último episódio ver uma luta deste com o Sunny. Os dois com o Gift. Se nas primeiras temporadas o Ying-Yang desta serie era a Minerva-Sunny e o Sunny-Peregrino, acho que estamos num momento da narrativa onde o antigo professor e aluno já não tem nada em comum.
O outro rapaz diz que a Viúva nunca viu um exército tão poderoso como o deles e até tem alguma pena de a ir matar pois ela, tal como eles, foi uma rapariga com o Gift que tinha sido colocada a dormir pela Mestre.
Nas redes sociais começou a circular a hipótese que este rapaz poderia ser o Percival, o filho perdido da Viúva. É que numa cena mais para a frente, já durante a batalha, ele e outros spleppers entram na garagem onde estava o Moon e o Gaius mas este rapaz destaca-se dos restantes pela rapidez com que executa cada um dos golpes e pela forma como com apenas um golpe de espada conseguiu matar duas pessoas.
Este é um golpe que costuma ser bastante usado pela Minerva mas não acredito que este seja o filho dela. É que não é nada parecido ao rapaz que vemos na fotografia (que tinha cabelo e olhos castanhos). No início achei que o Percival podia ser o MK mas começo a fazer cada vez mais fé no que a Emily Beecham, a Viúva, disse numa entrevista que tinha morto o filho e começo a achar que é verdade. Apenas gostaria de saber como é que o matou e se esta morte teve alguma coisa com o Gift (no próximoepisódio episódio veremos a Viúva com uma curandeira. Acho que deve ter algo haver com a sua gravidez e acho que esta história poderia ser explicada durante esta cena).
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As borboletas, os clippers dos Chau e a população cívil estavam a terminar as fortificações. Tudo tinha que estar pronto para a chegada do Peregrino e dos seus sinistros.
O Gaius aproveita que os trabalhos estarem quase concluídos e vai atrás da Minerva para a estufa. A líder das borboletas estava a tratar de umas rosas brancas. É que enquanto tinha as mãos na terra não pensava na confusão em que estava a sua vida. A verdade é que sempre foi uma sobrevivente. Sempre lutou pela sua vida mas agora havia mais coisas em jogo. As pessoas das Badlands precisavam dela mas não eram as únicas mas segundo a Cressida teria que abrir mão daquela luta se queria que o filho que estava a crescer no seu ventre visse a luz do dia.
O Gaius fica encantado a olhar para ela. Estava tão bela ali junto das flores. O que mais queria era abraçar e beija-la mas algo de muito estranho se estava a passar. Ela estava muito fria com ele e ele não conseguia compreender o porquê daquele comportamento. A Barão apercebe-se que não estava sozinha e pousa a tesoura de podar que tinha nas mãos.
- As defensivas estão quase prontas e os civis estão a terminar de ser evacuados. Aqueles que ficaram são os que estão a ajudar nas construções mas assim que o trabalho estiver concluído também serão retirados para os terrenos que pertenciam ao Hassan e ao Rojas.
- Muito bem. Eles devem ficar a salvo. Como os teus clippers estão a dar com as minhas borboletas?
- Até agora ninguém se matou. Acho que estamos no ganho.
- Ainda bem que achas graça a toda esta situação! - Ela não tinha achado muita graça à tentativa dele de tentar "quebrar o gelo" que ela havia construído entre os dois. Era uma muralha de gelo que não o permitia aproximar-se muito mais. Ela não o queria junto dela pois sabia que se estivessem sozinhos durante muito mais tempo não iria conseguir aguentar. Teria que contar o segredo que lhe estava a queimar o peito mas não sabia como.
- Mas o que tu tens? É que desde que cheguei mal me falas e quando falas é para me dares ordens. O que eu fiz de mal, Minerva?! - A Minerva cruza os braços em frente do peito e faz-lhe um olhar do género "como se não soubesses o que fizeste". A tensão sexual entre os dois era inegável mas ela tinha que apagar aquela chama o mais rápido possível antes que começa-se um incêndio.
- Desculpa lá se não tenho tempo para andar os beijos mas nós estamos no meio de uma guerra. Eu mais do que fazer, mais em que pensar. - O Gaius aproxima-se e a Minerva acaba por se encostar a uma mesa que estava cheia de vasos de flores. Ficam-se a fitar muito sérios mas o beijo esperado não acontece.
- Compreendo que estamos em guerra mas eu não sou parvo nenhum. Eu conheço-te há muito tempo e sei que se passa alguma coisa. Só não sei o que é. Mas independentemente do que seja, tu podes contar-me e juntos vamos enfrentar o que quer que seja. - Ele sorri. Como tinha um sorriso bonito. Aquelas palavras...ele já tinha dado mais do que mostrar que a amava e que por ela era capaz de mover céus e terra. Era completamente diferente do seu falecido marido. Com ele podia pensar em construir uma família. Ia contar-lhe!
-...Eu...- A Minerva não chega a dizer nada pois sente algo a escorrer-lhe pelo rosto. A Barão limpa o rosto mas fica surpreendida com a origem daquele estranho liquido que lhe tinha suando o rosto. Era sangue. Estava a chover sangue dos céus. Mas o que se estava a passar?!...A Minerva assusta-se e procura refúgio junto do Gaius mas o mais recente Barão da casa dos Chau também não estava a compreender o que se estava a passar ali. Estavam os dois com os olhos postos nos céus mas estes estavam cobertos de vermelho.
Saem a correr para a rua mas a situação na rua estava bem pior. A terra, os cultivos e os uniformes dos clippers estavam todos sujos de sangue. As pessoas não sabiam muito bem o que fazer. Uns corriam para se proteger enquanto outros estavam caídos no meio do chão. A fúria dos deuses estava mesmo pronta para se abater sobre as Badlands.
- O que está a acontecer?!
- Está a chover sangue dos céus! - O Moon era um guerreiro experimentado mas ele próprio nunca tinha visto nada como aquilo. Aquele não era um bom presságio para a guerra que se aproximava.
- É melhor recolhermos todos enquanto esta "chuva" não passa. Vamos ver se podemos aproveitar algumas das colheitas e acalmar as pessoas. É melhor ires para casa, Minerva. Nós não sabemos o que isto é. - A Minerva faz aquilo que o Gaius lhe pede e vai para casa. Lá dentro também estava a Lydia, que compreendeu logo que aquela chuva misteriosa tinha sido provocada pela Cressida e pela sua magia negra.
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Um dos momentos mais marcantes, pelo menos para mim, foi a cena da chuva de sangue. Aquela cena parecia sido saída de uma das pragas do Egipto e adorei. Apenas acho que a Viúva estava a pedir aquilo. É que se não tivesse colocado a Cressida numa cela de luxo e se tivessem a revistado como deve ser, não tinha acontecido nada daquilo.
Se a Cressida e a sua magia negra fizeram chover chuva nas Badlands (até à mim me doeu quando ela cortou a língua), o Peregrino e os seus sleppers pretendiam fazer o que a fúria dos deuses se fizesse sentir mas a Viúva e os seus aliados não queriam fazer com que esta se sentisse e montaram um plano bastante ardiloso e que uniu exércitos que até há bem pouco tempo eram desavindos. Borboletas, Chaus e os homens da Lydia pegaram nas armas e foram liderados pelo Gaius, pela Minerva e pela Tilda. Este trio teve um papel bastante importante nesta batalha e mais uma vez "deram o corpo ao manifesto", tal como foi na invasão de White Bone.
Nesta batalha contra o Peregrino, a Tilda e o Gaius começaram com as hostilidades ao atirarem flechas a arder. Estas fizeram com que um "anel de fogo" rodeasse os homens do Peregrino. A Cressida pode ter feito chover sangue mas eles tinham criado um autêntico inferno, com direito a explosões e tudo. Sobre as explosões, e saltando alguns minutos, a Minerva quase os apanhou mas se os sleppers não são muito inteligentes, pelo menos são resistentes (devo admitir que fui uma das pessoas que ficou esperançada com a possibilidade de o MK poder parecer nesta explosão mas tal não aconteceu. O "magical kid" vai ficar extremamente queimado).
Em cima da muralha assistimos ao confronto entre a Viúva e o Peregrino. Em relação à luta, esta foi bem rápida e resumiu-se ao Peregrino (que estava a lutar sem o Gift) a atacar e à baronesa a se esquivar pois ela não queria um confronto verdadeiro. Apenas precisava de o empatar o tempo suficiente para que o Moon coloca-se o camião cheio de explosivos (estes tinham um temporizador electrónico, o que é um bocado estranho num mundo onde não existem armas) junto da muralha.
Nesta cena também me chamou à atenção a saraivada de setas. Gostei muito de a ver no topo da muralha com as setas a voarem por cima da cabeça dela mas achei que aquelas setas podiam ter morto muitos mais homens do Peregrino. É que eles apenas tinham escudos enquanto ela tinha as máquinas de guerra mais avançadas. Mas não é de admirar. Isto é o que dá ter um homem rico perdido de amores por ela é que pode lhe proporcionar os "brinquedos" mais fixes. E aquela máquina de atirar setas dos Chau é mesmo muito gira mas deve demorar muito a carregar.
A Viúva queria mandar todos pelos ares e a verdade é que conseguiu. Metade dos homens do Peregrino morreram e ele não se preocupou nem um pouco com o MK, que estava caído no meio do chão. O Zelota queria se vingar da Minerva mas esta fez jus ao seu nome (que advém da deusa da estratégia) e demonstrou que a inteligência muitas vezes consegue se sobrepor à força bruta.
Ela brincou com o Peregrino quando chamou-o de "mama boy" e esta declaração pode ter duplo sentido. O primeiro centra-se mesmo na gravidez da Minerva e o segundo tem haver com a relação meio estranha que ele tem com a Cressida (mas como vimos num dos primeiros episódios desta temporada 3b, eles são tudo menos mãe e filho).
Se a Minerva teve uma bela entrada no início deste episódio, quando colocou a lâmina da sua espada no pescoço da Cressida, a saída desta luta com o Peregrino não podia ser melhor. É que depois de lançarem as tais setas em fogo, a Tilda e o Gaius saíram do topo da muralha através de cordas (acho que este stunt chama-se "salto do anjo") e, já perto do Moon, ajudaram a Minerva a fugir, no último segundo.
A ruiva saltou de costas e deslizou por entre as cordas como se estivesse a fazer rapel. Adorei esta saída e fez com que a Minerva pareça ainda mais uma "bad ass". Mas a Minerva ficou muito bem na fotografia, o Peregrino podia ter feito muito mais. Podia ter saltado atrás dela em vez de ter ficado a olhar mas talvez tenha tido esta reação pois sabia que se saltasse as cordas partiriam e não sei se o Gift faz com que uma pessoa seja imortal mas talvez seja pois ele acabou por sobreviver ao plano da Viúva, que se ficou a rir mas não durante muito tempo pois um membro do seu "clã" não ia chegar até ao fim daquele dia.
A Minerva, o Moon, o Gaius e a Tilda fugiram para uma garagem, isto já não território dos Chau e vai ser neste local que vamos assistir ao segundo round desta batalha.
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O jipe com a Tilda, o Gaius, a Minerva e o Moon entra dentro da garagem dos Chau. Tinha sido para este local que a Lydia, a Nix e uma parte das forças conjuntas dos três exércitos unidos se tinham refugiado.
- Graças aos deuses que vocês estão bem! - O quarteto sai do jipe.
- Eles caíram no nosso plano mas não sei por quanto tempo. - Não por muito. O vigia faz soar o alarme. O Peregrino e os sobreviventes da explosão estavam a se aproximar. -...Eles vêem ai. Temos que nos mexer. Lydia, termina com a maldita bruxa! - A Lydia mostra a navalha e sai para matar a Cressida. -...Tilda e Nix, star tem no Henry e fujam para o local combinado. O menino precisa de ser protegido custe o que custar. - A Viúva vira-se para o Moon e para o Gaius. -...eu trato do Peregrino.
- Não! - O Gaius agarra-a pelo braço. Via-se nos olhos dele que não estava a brincar. Por mais que ela o trata-se mal, ele não conseguia esconder o que sentia por ela é vê-la a servir de isco para um louco como o Peregrino era um perigo que ele não ia deixar que ela mais corresse. -...Eu e o Moon tratamos do Peregrino e dos seus homens. Não podemos deixar que eles te façam mal.
- O Gaius tem toda a razão. Nós tratamos das coisas aqui enquanto a baronesa ajuda os restantes a fugir. Temos que garantir que todos ficam seguros.
- E a segurança do povo das Badlands resume-se na tua segurança pois tu és a sua líder. Não vou deixar mais que te coloquem em perigo. - O Moon vai falar com os homens, o que faz com que a Minerva e o Gaius possam ficar uns segundos a sós. Quer dizer, eles não estavam sozinhos mas a verdade é que quando olhavam nos olhos um do outro era como o tempo pará-se. Eram só eles que estavam ali. Aquela era a calma deles antes da grande tempestade que estava a chegar à sua porta. Havia tanta coisa para dizer e aquela podia ser a última vez que se viam.
- Por favor, mantem-te vivo.
- Sim. - Trocam um breve beijo. Não precisavam de muito mais. Iam voltar a ver-se, ela sabia que sim. Já ele, ele estava pronto para enfrentar qualquer um. Faria tudo por aquela mulher e pelo amor que sentia por ela.
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A luta na garagem foi muito boa e foi muito interessante ver eles a utilizarem os carros. Sobre o parque automóvel, os carros são muito bonitos e até deu alguma pena vê-los a serem espatifados daquela forma. Mas era necessário fazer para tentar combater os sleppers e sozinhos, o Gaius e o Moon conseguiram matar vários. O que para dois homens sem o Gift foi muito bom.
Mas algo nesta cena que me deixou algo irritada não foi a forma como eles mataram os antigos alunos da Mestre mas sim a quantidade. É que quantos mais matavam, mais apareciam. Mas o objectivo do regente da Viúva e do Barão Chau não era mata-los a todos mas apenas os atrasar para que os outros pudessem fugir e foi o que aconteceu. A Tilda, Nix, Henry e a Minerva estavam a salvo. O mesmo não podemos dizer da Lydia.
A morte da noite foi a dela. A Vice-Rei da Viúva tinha como objectivo matar a Lydia mas foi ela que pereceu e este foi um dos momentos mais tristes de toda a série. É que todos os fãs gostavam desta personagem e da relação com o Moon e vê-la partir foi difícil mas a verdade é que só faltam dois episódios para o fim e ela foi a primeira das grandes personagens a dizer "adeus".
Este foi um "adeus" difícil mas acho que mesmo morta vai ter alguma influência no decorrer desta batalha, especialmente nas personagens do Moon e da Minerva. Estas vão ser as personagens que mais vão sentir a sua morte. O primeiro perdeu a mulher e a espada, já a segunda vai ficar com a sua amiga e estratega.
A Lydia sempre ficou conhecida por ser uma diplomada e estratega mas a verdade é que esta podia ter agido de outra forma. Podia ter atirado uma estrela ninja por entre as grades, como a Tilda, ou lhe ter espetado logo a adaga directamente no coração. Podia ter feito de tudo mas começar a falar com uma bruxa que tinha feito chover e que tem os olhos vermelhos (crepy!) não foi a melhor ideia é terminou com ela morta e com o Moon destroçado.
O que vai acontecer ao regente da Viúva?...Para mim ele vai fazer o que ela lhe pediu antes de morrer e vai abandonar o estilo de vida que teve durante toda a sua vida. Acho que ele termina aquela guerra (para mim vai ser ele a cortar a cabeça da Cressida fora) e vai abandonar as Badlands. Vários actores, incluindo Lewis Tan (o Gaius), levantaram a possibilidade de um spin-off com o Moon numa versão de samurai solitário a percorrer os territórios exteriores e esta até é uma ideia que me agrada mas se pudesse escolher o que realmente quero é que alguém salve esta série e que possamos ver uma quarta temporada com a Black Lotus a perseguir o Henry e o filho da Minerva e do Gaius.
Sobre o episódio de amanhã, e segundo as imagens que já foram liberadas, o gangue finalmente estará junto e vão preparar o golpe final para acabar com a ameaça que é o Peregrino e os seus acólitos.
                                                                           
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PS: Quem se quiser juntar à campanha na internet para salvar "Into the Badlands" pode juntar aos seus posts as hastags #Intothebadlands, #SaveIntothebadlands e #Emmy4Badlands.

De: AR.

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