sábado, 19 de janeiro de 2019

Semana negativa.


Este é um texto de desabafo, de opinião e se estiverem à procura de algo mais isento ou de cariz informativo podem entreter-se a ler outros artigos que estão aqui no blogue. Neste texto vão poder ver o que vai no fundo da minha alma e a luta que tenho desde que sai da faculdade, onde nos garantiam que em seis meses conseguíamos trabalho na área, para conseguir trabalhar como jornalista a tempo inteiro.
Desde o ano passado que decidi colocar numa wish list que o meu desejo número 1 era arranjar um trabalho a tempo inteiro (podem ver aqui a minha lista na totalidade: https://maggiezinhar.blogspot.com/2017/12/lista-de-desejos-para-2018.html) e no final do ano passado candidatei-me a duas vagas e as respectivas entrevistas aconteceram nas primeiras duas semanas deste ano. E vai ser sobre estas entrevistas, onde não fiquei, que vou falar neste pequeno texto.
A primeira foi logo a 03 de Janeiro e foi no novo edifício da SIC. Falei um pouco sobre esta reunião no seguinte link: https://snarede5.blogspot.com/2019/01/o-meu-dia.html

O trabalho era para produtora, trabalho que fiz apenas a "brincar" na altura do secundário ou no "Músicas de A-Z" mas não recebi qualquer tipo de chamada e como tal acredito que não fiquei. Aliás, foi por causa disto que estou a falar desta situação. Seria uma honra poder trabalhar naquele local mas parece que a minha entrada na televisão não poderá ser feita através do canal que está a "abandonar" Carnaxide.
Mas esta não foi a única oportunidade que tive nas últimas semanas para começar uma carreira na televisão. Mas a minha segunda entrevista de emprego era para trabalhar numa redação à séria, mais precisamente na redação da RTP África. É que vi no Linkendin, mais precisamente na página da Academia RTP, que estavam a abrir estágios profissionais para várias áreas e uma delas era jornalismo.
Eu sempre quis ser jornalista, aliás, eu cheguei a brincar com microfones quando era pequena e idas à sede da RTP, tanto a antiga como esta em Chelas, era uma constante na minha vida. Poder fazer aquilo que mais amo num local muito marcante para a minha história famíliar seria "ouro sobre azul". Seria uma profecia proferida mas nunca comprida. Não se compriu porque as coisas não são sempre como queremos.
Fui a esta entrevista com a cabeça centrada para não sonhar muito alto. É que quanto mais alto sonhamos, maior costuma ser a queda. E eu já estou habituada a cair muito mas por mais quedas que sofra nunca me vou habituar a não ver os meus sonhos cumpridos. O meu sonho era conseguir este estágio na RTP. Era um sonho duplo mas quando achamos que vai tudo correr bem é quando acabam por nos tirar o tapete.
Soube na quarta-feira que não tinha ficado. Foi um grande choque mas quando parecia que já tinha passado. Parecia mas não passou. Não passou porque lembraram-se de mandar um segundo email com a informação que tinham mandado no primeiro. Devem achar que uma pessoa não sabe ler. Ou é isso ou gostam mesmo de passar sal na ferida.
Mas como não posso ficar presa no passado, continuo a minha árdua luta para conseguir o meu lugar ao sol como jornalista.

De: AR.

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