domingo, 9 de dezembro de 2018

Bullying online.

Este tema de conversa costuma ser muito recorrente. A verdade é que a internet tem muitos aspectos positivos mas também existem os negativos e um deles é o bullying feito por trolls que acham que por estarem escondidos sob o anonimato de um teclado podem escrever aquilo que bem lhes apetece sobre pessoas que não conhecem ou acham que as conhecem por as seguirem no Twitter ou Instagram.
A minha tia costuma dizer que os verdadeiroe amigos estão ao nosso lado e não na internet e ela tem toda a razão. Podemos falar com algumas pessoas mas a verdade é que nunca conhecemos as verdadeiras intenções das mesmas. Não sabemos o que os outros são capazes de fazer e quando estamos a escrever temos uma força e descaramento que jamais seríamos capaz de ter se estivéssemos à frente da outra pessoa.
Os trolls da net são capazes de ofender e perseguir. Não falo de perseguições físicas (mesmo que em casos mais descontrolados estas acabem por acontecer) mas virtuais e eu tenho uma história em relação a este tipo de perseguições onde não conhecemos a identidade do nosso agressor mas acabamos por ter a nossa vida afectada. Eu por causa de uma conta de email hackeada perdi uma oportunidade de estágio no Correio da Manhã e também já fui vítima de alguns comentários de mais baixo calibre em posts do Facebook.
Eu nestas duas ocasiões achei que devia agir pois é muito pior ficar calada. Mas como eram casos de magnitudes diferentes, as minhas acções também foram diferentes. No primeiro, no do hacker, fui até a uma esquadra da polícia e apresentei queixa (esta foi uma queixa contra desconhecidos. Eu até acho que sei quem foi mas como não tinha provas não consegui fazer com que a queixa andasse para a frente. Criei uma nova conta de email e cortei qualquer tipo de ligação com a pessoa em questão) e em relação às ofensas no fb, sempre que estas acontecem eu ou bloqueio a pessoa ou simplesmente não respondo ou só responde até onde quero (principalmente quando falamos de mensagens de elementos do sexo masculino a perguntarem-me a idade ou se sou casada).
Aqui acontece muita coisa mas quando estamos a falar de perfis de pessoas públicas ou semi-públicas a afluência de pessoas e de mensagens aumenta. A maioria destas mensagens costuma ter um cariz positivo mas infelizmente a figura do stlaker é cada vez mais recorrentes. Estes costumam embirrar com a pessoa por alguma coisa que a pessoa fez, ou ele acha que a pessoa fez, e acaba por a perseguir online com comentários bastante ofensivos e por vezes até violentos.
Para estas pessoas o mundo online é o único que importa. Mas o que podemos fazer para combater esta situação? A verdade é que não existem receitas milagrosas mas bloquear essas pessoas e não responder a insultos são duas boas táticas a adoptar. Em casos mais graves, como aconteceu comigo, pode sempre ir até à polícia. Ofender é crime e estas pessoas que praticam bullying digital têm que entender de uma vez por todas que a internet não é o faroeste, uma qualquer terra sem lei.
E para que os bullies e stalkers da net provem do seu próprio veneno pode sempre expor o seu caso online, tal como fez a jornalista da RTP (e minha antiga professora) Daniela Santiago.

De: AR.            

              

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