domingo, 25 de agosto de 2019

"The Crown": A história da monarca do Reino Unido.

Antes da estreia da terceira temporada de "The Crown", que vai apostar em Olívia Coleman (que este ano ganhou o Oscar para melhor actriz com o desempenho apresentado no filme "A Favorita") para ser a rainha Isabel II numa idade mais madura, decidi ver as duas primeiras temporadas desta série da Netflix. Para levar até ao ecrã a história da monarca britânica e de toda a família real, o canal de streaming americano gastou 100 milhões de dólares para produzir as duas primeiras temporadas. Estes valores colocam esta produção como a mais cara da história da televisão mundial.
O que marca, logo de início, é a introdução e a música, que é da autoria de Hans Zimmer, conhecido compositor alemão, e o roteirista é Peter Morgan. Sendo esta uma história biográfica, todas as personagens e acontecimentos são o mais possível fiéis a realidade e como tal é possível ver cenas como o casamento da (então) princesa Isabel com o jovem (três anos mais velho que ela) militar que acabou por se tornar no duque de Edimburgo e pai dos seus quatro filhos: Carlos, Ana, Eduardo e André.
O casal real, numa fase mais jovem, é interpretado por Claire Foy (que está nomeada para um Emmy na categoria de melhor actriz) e Matt Smith. Acho que todos conseguimos ver o talento de Claire que com um simples olhar ou com o tom da sua voz consegue se assemelhar e humanizar uma figura que muitos vêem como intocável mas aqui quero dar o meu destaque ao marido. É que aqui, tal como na vida real, ele é o par perfeito para que a "nossa" rainha brilhe mas é impossível de se esquecer graças ao seu sarcasmo (a cena no comboio onde goza com o cabelo dela ou quando grita para que o fotógrafo se despache para tirar a foto de família são exemplos disso). Se a primeira temporada foi focada na ascensão da jovem rainha ao poder e na queda do mítico primeiro-ministro Wiston Churchill (John Lithgow), na segunda temos um Filipe mais activo e até é levantada a hipótese de traição com uma bailarina russa do teatro Bolshoi.
Foy e Smith são os protagonistas desta história mas para mim a cena mais ternurenta foi protagonizada pela princesa Margarida (Vanessa Kirby) e o rei George VI (Jared Harris). A irmã mais nova da rainha sentou-se ao piano para cantar, com o pai, uma ternurenta canção que funcionou como uma forma de despedida pois pouco tempo depois o rei morre e Isabel e Filipe voltam de Malta para assumirem o papel e controlarem os destinos do Império Britânico.
Ao contrário de outras produções que usam os mesmos actores para viverem diferentes idades, aqui vamos ter uma mudança geral de elenco. Para os lugares de Claire Foy, Matt Smith e Vanessa Kirby vão entrar Olívia Colman, Tobias Menzies e Helena Bohman Carter. A terceira temporada vai estrear na Netflix (casa de produções como "Stranger Things", "La Casa de Papel" ou "Wu Assasins") a 17 de Novembro.
Está previsto que "The Crown" tenha um total de 6 temporadas com cerca de 60 episódios.

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De: Andreia Rodrigues.

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