No décimo primeiro episódio de "Into the Badlands", que tem como título "The Boar and The Butterfly", vemos duplas muito interessantes a se formarem e há a edição de novas personagens.
A primeira cena envolve a personagem que eu gosto menos, o MK, que acaba por lutar com a Nix por esta ter abandonado o Peregrino e estar a ajudar o Sunny, que neste episódio e no seguinte vai andar atrás da Ankara (será possível que esta personagem esteja ligada de alguma forma ao Black Lotus? Estão aqui dois grupos que me assustam um bocado) com 4 dos sete magníficos.
Este episódio, que teve como título "The Boar and The Butterfly", centrou-se na relação do Bajie e da Minerva e a verdade é que nunca pensei que fosse tão bom ver aqueles dois a contracenarem um com o outro. Mas antes da chegada do Bajie ao Mosteiro, que fica no topo de uma bela montanha gelada (enquanto gravavam, a Irlanda vivia o pior inverno dos últimos 50 anos), tivemos uma conversa entre a Mestre e a Minerva, que depois da sala dos espelhos se transformou numa mulher nova.
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A Mestre estava a servir duas taças de chá mas estava sozinha na sala. Era apenas ela e dois pequenos origamis de cor negra e vermelha.
A Minerva entra de uma forma intempestiva na sala.
- Admita que você manipulou aquilo que eu vi na sala dos espelhos!
- Achas mesmo que eu interferi naquilo que tu viste? - Serve um pouco do seu chá. A Minerva ajoelha-se à sua frente -...tudo o que tu viste foi verdadeiro. Foi o mundo alternativo onde tu tens o Gift mas devo-te dar os parabéns. Se tu estás aqui é porque conseguiste passar o teste.
- Tudo não passou de um teste?!
- Se tu tivesses o Gift aceitarias na mesma lutar contra o Peregrino?
- Eu faço de tudo pelo meu povo!
- Eu acredito que sim mas se queres o teu Gift de volta por achares que só assim é que vão conseguir ganhar a guerra contra a Chau, estás muito enganada. O Gift não serve para guerrear mas para curar, como viste. A verdade é que tu és uma excelente guerreira e líder, não precisas do Gift para nada. - A Minerva levanta-se para se ir embora mas volta para trás.
- Aquilo que eu vi era real?
- O poder em excesso corrompe e a verdade é que se tiveres o teu Gift de volta vais acabar por te tornar como os outros, uma tirana. Minerva, eu sei que me vês a mim, ao Bajie e aos outros Barões como o inimigo mas a verdade é que tu és a tua maior inimiga. A tua raiva e a tua desconfiança prendem-te e só no dia em que soltares estas tuas amarras é que vais poder alcançar um estado superior. Para seres uma melhor guerreira tens que ser uma melhor pessoa. Por ti, pelo teu povo e pela rapariga, Tilda, e pelo homem, Gaius. - A Minerva volta a sentar-se em frente da Mestre.
- Por favor, ensine-me!
- Estás pronta?...
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Uma das grandes questões das Badlands é como eles conseguem ter carros? Sei que o território inicial da Viúva produzia petróleo mas não vejo bombas de gasolina para as emergências (e no próximo episódio ia dar muito jeito haver um mecânico no meio da floresta). O Bajie quando chegou à zona do Mosteiro fez uma das suas entradas "graciosas". Os monges é que não foram assim muito simpáticos mas ele acabou por conseguir aquilo que queria, chegar à fala com a mestre (Chipo Chung).
Uma das escritoras desta série disse que eram gastas montes de velas para gravar e aqui percebemos isto. Depois de ter utilizado uma simples vela para derrubar a Viúva durante a luta que iniciou a segunda parte desta temporada, a Mestre estava calmamente a acender uma vela quando aparece o Bajie, que anteriormente esteve no Mosteiro mas acabou por sair para se tornar pirata, contrabandista e, posteriormente, prisioneiro das minas.
O Bajie foi pedir ajuda à Mestre para parar o Peregrino mas ela não estava sozinha e a reação dele e da Minerva, também conhecida como Flea, quando vêem um ao outro é maravilhosa! Deste momento para frente assistimos a uma interação muito interessante entre estes três. O mundo pode estar a acabar mas a Mestre quer trabalhar, como se fosse uma terapia de casais, a relação daqueles dois.
Mas como estamos nas Badlands, onde não existem armas e a luta é uma arte (acho que é este o lema), esta terapia é feita a lutar mas não para matar. É mais como se fosse uma pequena guerrinha de irmãos (com o irmão mais velho a "picar" a mais nova) e a Mestre é a mãe que assiste a tudo impávida e serena.
Sobre a luta em si devo dizer o seguinte: as quedas de água são muito bonitas e estou com muita vontade de ir visitar a Irlanda (Eu até tenho lá uma prima); finalmente, pelo menos é o que acho, assumiram que a Viúva anda de botas de salto raso; a luta com os paus entre a Minerva (acho que devemos de deixar de a chamar de Viúva. Essa era a versão má. Ela agora está boazinha e com a história que estão a querer criar com o Gaius acho que já não vale a pena chama-la de Viúva) e o Bajie teve um ambiente de "Panda do Kung Fu" e o final, quando o carro do Moon incendiou foi muito engraçado e deu para ver um sorriso genuíno da Minerva. Talvez o primeiro que ela tenha dado nas três temporadas da série.
Para além de dar "super-poderes" e ser capaz de curar, parece que o Gift também funciona como GPS. É que a Mestre usou-o para localizar a Ankara, personagem que para mim tem tudo menos boas intenções.
Continuando a falar sobre pessoas com "más intenções", neste episódio fomos apresentados ao Black Lotus e ao seu chefe, Magnus (que mais parece o irmão mais velho ou o pai do antigo Barão Quinn).
A Lydia, na ausência da Minerva, está a representar o papel de chefe do grupo e está a fazê-lo na perfeição! Mandou a Tilda e o Gaius atrás da mãe Chau (o que deu origem a uma grande cena e sobre a qual vou falar já de seguida); impediu um "banho de sangue" em pleno Santuário quando a Cressida vai lá com dois Dark ones e está a tomar conta do fofinho do bebé Henry. Ah, e não podemos esquecer do amor entre ela e o Moon. Está certo que a primeira relação amorosa apresentada nesta série foi entre o Sunny e a Veil mas o amor entre estes dois é mais maduro e puro. É verdade que ainda temos o Gaius e a Minerva mas a história destes dois ainda apresentada algumas desconfianças e estou ansiosa pelo próximo episódio para saber como será o reencontro deles.
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A Tilda e o Gaius estavam quase a chegar à casa de verão dos Chau. Se havia alguém que sabia onde estava a Julieta, e consequentemente a Minerva, era a mão dele.
- Esta é a casa de verão da tua mãe?! - Eles estavam a aproximar-se de um belo chalé escondido no meio da floresta.
- É. - O Gaius para a marcha e vira-se para a jovem Tilda. -...Tilda, deves saber que a minha mãe tem gosto por duas coisas: luxo e crueldade. Fica sempre junto de mim.
- Parece que hoje vou conhecer a avozinha. - O Gaius não consegue deixar de sorrir. A verdade é que estava vez mais afeiçoado à rapariga. Mas ela não era uma simples rapariguinha indefesa pois com uma simples estrela ninja abate dois guardas e eles acabam por se conseguir infiltrar na cozinha da casa.
- Lembro-me de entrar à socapa nesta cozinha.
- Porque entravas à socapa na cozinha da tua própria casa? - O Gaius sorri ao se lembrar da sua infância.
- Porque não ficava bem que o filho do patrão viesse às escondidas à cozinha para espreitar a empregada. - O Gaius e a Tilda ficam emocionados ao falarem na Minerva. Como sentiam a falta dela! Naquele momento aparece o Degon, meio-irmão do Gaius. A Tilda desembainha a adaga mas o Gaius impede-a de fazer qualquer tipo de mal ao irmão. -...Tem calma, Tilda. Este é o meu meio-irmão Degon. Ele não faz mal a ninguém. Degon, onde está a mãe?
O Degon leva-os até uma sala onde estava a mãe de ambos que mesmo com um buraco no pescoço continuava a fumar ópio. A Tilda dá um pequeno salto atrás com a visão daquela mulher infernal que mesmo bastante doente, e que precisava de um aparelho para conseguir falar, continuava a fumar ópio.
- Degon, como os deixaste entrar aqui?
- Olá mãe.
- Gaius...eu sabia que virias.
- Ainda bem que sabia, assim posso ir directo ao assunto. Onde está a Julieta?
- Não sei mas se soubesse também não te dizia.
- A sua filha é a responsável por milhares de mortes.
- A tua escrava fala? Bem podias a ter deixado lá fora. - A Tilda tenta atacar mas o Gaius impede a jovem borboleta.
- Ela não é nenhuma escrava e veja como fala com ela!
- Tu sempre tiveste uma queda para te dares com a criadagem. Primeiro foi com a rapariga ruiva, agora esta...- O Gaius desembainha a espada e encosta-a ao pescoço da mãe.
- Você não fala da Minerva! - O Gaius parecia um louco, de olhos muito abertos e respiração ofegante. A sua vida, a vida deles, teria sido muito diferente se a sua família não estivesse sempre a se meter na vida deles.
-...Minerva...era esse o nome da ruivinha, não era?...Onde ela anda?
- Onde está a Julieta?!
- Eu devia ter deixado a tua irmã te matar.
- Pois devia mas o que se passa é o seguinte. As Badlands vão mudar e a senhora pode dizer-me onde está a Julieta e ser poupada ou morrer e pagar pelos seus pecados.
- Tu és um fraco. Serias incapaz de me matar. Sempre foste um fraco! - A verdade é que o Gaius não a conseguia matar mas ele conhecia quem era capaz.
- Degon, onde está a Julieta?
- Iron Fan.
- Obrigado.
- Maldito sejas, Degon. Devia ter-te cortado a língua e a ter dado de comer aos porcos. E tu, Gaius, acredita que a tua irmã vai saber de tudo!
- Adeus mãe. - A Tilda esfaqueia a mãe do Gaius várias vezes no pescoço de uma forma que a Tilda acaba com a cara cheia de sangue.
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Grande parte deste episódio é baseado na Minerva e no Bajie e no retomar da relação destes dois mais se tivesse que escolher outros pontos de destaque no episódio tinha que ser a cena de assassinato selvagem protagonizada pela Tilda contra a mãe do Gaius (aquele sorrisinho no final, com a cara cheia de sangue, fez lembrar a Minerva); a diplomacia da Lydia, que foi capaz de atrasar, pelo menos por enquanto, um ataque dos homens do Peregrino e a Mestre. Todas as cenas dela são muito boas e terei muita pena se ela acabar por morrer (que é algo que acho que vai acontecer já no próximo episódio).
Sempre pensei que a Ankara fosse a antiga líder do Mosteiro mas parece que ela também foi ensinada pela Mestre (gostava de saber o nome do creme anti-rugas que ela usa. É que deve ser dos bons!) e ela pede à Minerva e ao Bajie, que estão cada vez mais próximos, para irem atrás da Ankara e do Sunny antes que os mesmos sejam apanhados pela Black Lotus, que é especialista em localizar pessoas "dotadas" e como a Minerva e o Bajie já não o tem (acho que até ao fim desta série, custa muito pensar que isto vai acabar mas é tão bom que até é uma vergonha, um dos dois, ou mesmo os dois, irá ganhar os seus poderes de volta e acho que estes vão ser transmitidos por uma Mestre moribunda) foram nesta "visita de estudo".
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Black Wind ficava a 1 dia de distância de carro e depois de terem incendiando, acidentalmente o carro do Moon, a Mestre empresta-lhes um dos jipes do mosteiro mas o Bajie decide parar a meio do caminho. Ele não gostava de conduzir de noite e não ia inscrever-se a enfrentar a bruxa da Ankara sem dormir e com o estômago vazio. Mas ele estava a tratar desse problema. Tinha atendido uma fogueira e tinha acabado de fazer ensopado de coelho e dá uma tigela à Minerva.
- Toma, o teu prato favorito. - a Minerva olha para a tigela mas com alguma desconfiança. Era coelho mas ela estava a olhar para aquilo como se fosse um rato.
- Eu não gosto de ensopado de coelho. - Devolve a tigela.
- Quem disse?
- Digo eu. Tu não me conheces.
- Ai não?...Uma vez, eras uma jovem noviça na tua roupinha roxa, a Mestre disse para ir comprar mantimentos à aldeia e tu querias ir comigo para veres os cavalos mas eu não deixei. Não deixei mas como sempre foste muito teimosa te escondeste na parte detrás da carrinha. Deves ter ficado lá uma hora até teres saído aos gritos, aterrorizada. - A Minerva começa a rir-se. As memórias de infância começavam a fluir de uma forma mais natural que a água.
- Lembro-me disso.
- Ainda bem que te lembras. Depois de ter feito as compras, levei-te a ver os cavalinhos mas como tinha escurecido, e eu nunca gostei de conduzir de noite, parei e fiz guizado de coelho. Tu comeste três pratos e depois caiste a dormir que nem uma pedra.
-...Porque a ser tão simpático comigo? - O Bajie inspira fundo. Logo ele que levava a vida a brincar, assume um ar bem sério.
- Eu estou a dizer a verdade. Podes não acreditar em mim, e tens razão pois nenhum homem que se preze deixaria uma criança sozinha neste mundo, mas lamento muito todo o mal que te possa ter feito.
- Tu não sabes o que foi a minha vida desde que sai do Mosteiro, desde que me abandonaste. Como achas que ficaria melhor sem ti?! Tu eras o único adulto que conhecia, já que não consigo lembrar do rosto do meu pai, apenas de borboletas e de Azra....esse maldito lugar!
- É graças a Azra e ao lunático do Peregrino que estamos novamente juntos. - A Minerva estica a mão. Estava a ficar emocionada e como não gostava de mostrar as suas emoções à frente dos outros, desvia o olhar para o fogo e começa a comer.
- Argh! O gosto continua péssimo!
- Mentirosa! Eu sempre fui um grande cozinheiro! - Começam os dois rir. -...É bom ver-te a rir. A verdade é que continuas com aquele sorriso de menina. Eu sabia que por debaixo dessas vestes negras continuava a minha pequena Flea. Tu para mim nunca foste a Viúva. Serás para sempre a minha pequena pulga.
- Eu já não sou nenhuma criança mas a verdade é que sabe bem voltar a sentir este...este calor no peito...e agora, o que fazemos? - Devolve a taça ao Bajie.
- Se já acabaste vai dormir que amanhã teremos um longo dia pela frente. - A Minerva levanta-se e vai na direção do carro.
- Eu estava a falar de nós, do futuro.
- Essa é uma questão fácil. Primeiro salvamos o mundo.
- E depois? - Ele coloca a mão nas costas da Minerva.
- Depois teremos todo o tempo do mundo... - Os dois dormem na carrinha e no dia seguinte, bem cedo, partem para Black Wind.
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No final deste episódio, já em Black Wind, vemos, através da Ankara, que o Gift consegue fazer, isto tudo através do poder da mente, com que objectos se movam (foi desta forma que ela derrubou a Nix) e tivemos uma boa luta entre o Sunny e a Minerva. Se a primeira vez que lutaram, ainda na primeira temporada, ele a feriu mortalmente e necessitou de cuidados da Veil, esta luta foi muito mais equilibrada e acabou com a vitória da líder das borboletas.
Sei que muita gente não gostou do resultado desta luta mas eu não acredito que o Sunny esteja a ser humilhado ao ter duas derrotas seguidas, uma para o Peregrino e outra para a Minerva. É verdade que nesta luta ele estava muito magoado mas o que para mim, e tendo em atenção as palavras da Mestre, a ruiva que o Sunny sentia tornou-lo mais fraco. Esta luta demonstrou dois grandes lutadores, dois dos melhores das Badlands, mas para mim esta não foi a luta do episódio.
Com este prémio tenho que consagrar a Nix contra o MK, é que eles usaram os manequins como fossem linhas de jogadores de futebol americano. Já o assassinato da semana ficou a cargo da Tilda, que fez a mãe do Gaius em picadinho.
Link relacionado: https://snarede5.blogspot.com/2019/03/into-badlands-review-dos-episodios-9-e.html
PS: Quem se quiser juntar à campanha na internet para salvar "Into the Badlands" pode juntar aos seus posts as hastags #Intothebadlands, #SaveIntothebadlands e #Emmy4Badlands.
De: AR.
A primeira cena envolve a personagem que eu gosto menos, o MK, que acaba por lutar com a Nix por esta ter abandonado o Peregrino e estar a ajudar o Sunny, que neste episódio e no seguinte vai andar atrás da Ankara (será possível que esta personagem esteja ligada de alguma forma ao Black Lotus? Estão aqui dois grupos que me assustam um bocado) com 4 dos sete magníficos.
Este episódio, que teve como título "The Boar and The Butterfly", centrou-se na relação do Bajie e da Minerva e a verdade é que nunca pensei que fosse tão bom ver aqueles dois a contracenarem um com o outro. Mas antes da chegada do Bajie ao Mosteiro, que fica no topo de uma bela montanha gelada (enquanto gravavam, a Irlanda vivia o pior inverno dos últimos 50 anos), tivemos uma conversa entre a Mestre e a Minerva, que depois da sala dos espelhos se transformou numa mulher nova.
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A Mestre estava a servir duas taças de chá mas estava sozinha na sala. Era apenas ela e dois pequenos origamis de cor negra e vermelha.
A Minerva entra de uma forma intempestiva na sala.
- Admita que você manipulou aquilo que eu vi na sala dos espelhos!
- Achas mesmo que eu interferi naquilo que tu viste? - Serve um pouco do seu chá. A Minerva ajoelha-se à sua frente -...tudo o que tu viste foi verdadeiro. Foi o mundo alternativo onde tu tens o Gift mas devo-te dar os parabéns. Se tu estás aqui é porque conseguiste passar o teste.
- Tudo não passou de um teste?!
- Se tu tivesses o Gift aceitarias na mesma lutar contra o Peregrino?
- Eu faço de tudo pelo meu povo!
- Eu acredito que sim mas se queres o teu Gift de volta por achares que só assim é que vão conseguir ganhar a guerra contra a Chau, estás muito enganada. O Gift não serve para guerrear mas para curar, como viste. A verdade é que tu és uma excelente guerreira e líder, não precisas do Gift para nada. - A Minerva levanta-se para se ir embora mas volta para trás.
- Aquilo que eu vi era real?
- O poder em excesso corrompe e a verdade é que se tiveres o teu Gift de volta vais acabar por te tornar como os outros, uma tirana. Minerva, eu sei que me vês a mim, ao Bajie e aos outros Barões como o inimigo mas a verdade é que tu és a tua maior inimiga. A tua raiva e a tua desconfiança prendem-te e só no dia em que soltares estas tuas amarras é que vais poder alcançar um estado superior. Para seres uma melhor guerreira tens que ser uma melhor pessoa. Por ti, pelo teu povo e pela rapariga, Tilda, e pelo homem, Gaius. - A Minerva volta a sentar-se em frente da Mestre.
- Por favor, ensine-me!
- Estás pronta?...
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Uma das grandes questões das Badlands é como eles conseguem ter carros? Sei que o território inicial da Viúva produzia petróleo mas não vejo bombas de gasolina para as emergências (e no próximo episódio ia dar muito jeito haver um mecânico no meio da floresta). O Bajie quando chegou à zona do Mosteiro fez uma das suas entradas "graciosas". Os monges é que não foram assim muito simpáticos mas ele acabou por conseguir aquilo que queria, chegar à fala com a mestre (Chipo Chung).
Uma das escritoras desta série disse que eram gastas montes de velas para gravar e aqui percebemos isto. Depois de ter utilizado uma simples vela para derrubar a Viúva durante a luta que iniciou a segunda parte desta temporada, a Mestre estava calmamente a acender uma vela quando aparece o Bajie, que anteriormente esteve no Mosteiro mas acabou por sair para se tornar pirata, contrabandista e, posteriormente, prisioneiro das minas.
O Bajie foi pedir ajuda à Mestre para parar o Peregrino mas ela não estava sozinha e a reação dele e da Minerva, também conhecida como Flea, quando vêem um ao outro é maravilhosa! Deste momento para frente assistimos a uma interação muito interessante entre estes três. O mundo pode estar a acabar mas a Mestre quer trabalhar, como se fosse uma terapia de casais, a relação daqueles dois.
Mas como estamos nas Badlands, onde não existem armas e a luta é uma arte (acho que é este o lema), esta terapia é feita a lutar mas não para matar. É mais como se fosse uma pequena guerrinha de irmãos (com o irmão mais velho a "picar" a mais nova) e a Mestre é a mãe que assiste a tudo impávida e serena.
Sobre a luta em si devo dizer o seguinte: as quedas de água são muito bonitas e estou com muita vontade de ir visitar a Irlanda (Eu até tenho lá uma prima); finalmente, pelo menos é o que acho, assumiram que a Viúva anda de botas de salto raso; a luta com os paus entre a Minerva (acho que devemos de deixar de a chamar de Viúva. Essa era a versão má. Ela agora está boazinha e com a história que estão a querer criar com o Gaius acho que já não vale a pena chama-la de Viúva) e o Bajie teve um ambiente de "Panda do Kung Fu" e o final, quando o carro do Moon incendiou foi muito engraçado e deu para ver um sorriso genuíno da Minerva. Talvez o primeiro que ela tenha dado nas três temporadas da série.
Para além de dar "super-poderes" e ser capaz de curar, parece que o Gift também funciona como GPS. É que a Mestre usou-o para localizar a Ankara, personagem que para mim tem tudo menos boas intenções.
Continuando a falar sobre pessoas com "más intenções", neste episódio fomos apresentados ao Black Lotus e ao seu chefe, Magnus (que mais parece o irmão mais velho ou o pai do antigo Barão Quinn).
A Lydia, na ausência da Minerva, está a representar o papel de chefe do grupo e está a fazê-lo na perfeição! Mandou a Tilda e o Gaius atrás da mãe Chau (o que deu origem a uma grande cena e sobre a qual vou falar já de seguida); impediu um "banho de sangue" em pleno Santuário quando a Cressida vai lá com dois Dark ones e está a tomar conta do fofinho do bebé Henry. Ah, e não podemos esquecer do amor entre ela e o Moon. Está certo que a primeira relação amorosa apresentada nesta série foi entre o Sunny e a Veil mas o amor entre estes dois é mais maduro e puro. É verdade que ainda temos o Gaius e a Minerva mas a história destes dois ainda apresentada algumas desconfianças e estou ansiosa pelo próximo episódio para saber como será o reencontro deles.
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A Tilda e o Gaius estavam quase a chegar à casa de verão dos Chau. Se havia alguém que sabia onde estava a Julieta, e consequentemente a Minerva, era a mão dele.
- Esta é a casa de verão da tua mãe?! - Eles estavam a aproximar-se de um belo chalé escondido no meio da floresta.
- É. - O Gaius para a marcha e vira-se para a jovem Tilda. -...Tilda, deves saber que a minha mãe tem gosto por duas coisas: luxo e crueldade. Fica sempre junto de mim.
- Parece que hoje vou conhecer a avozinha. - O Gaius não consegue deixar de sorrir. A verdade é que estava vez mais afeiçoado à rapariga. Mas ela não era uma simples rapariguinha indefesa pois com uma simples estrela ninja abate dois guardas e eles acabam por se conseguir infiltrar na cozinha da casa.
- Lembro-me de entrar à socapa nesta cozinha.
- Porque entravas à socapa na cozinha da tua própria casa? - O Gaius sorri ao se lembrar da sua infância.
- Porque não ficava bem que o filho do patrão viesse às escondidas à cozinha para espreitar a empregada. - O Gaius e a Tilda ficam emocionados ao falarem na Minerva. Como sentiam a falta dela! Naquele momento aparece o Degon, meio-irmão do Gaius. A Tilda desembainha a adaga mas o Gaius impede-a de fazer qualquer tipo de mal ao irmão. -...Tem calma, Tilda. Este é o meu meio-irmão Degon. Ele não faz mal a ninguém. Degon, onde está a mãe?
O Degon leva-os até uma sala onde estava a mãe de ambos que mesmo com um buraco no pescoço continuava a fumar ópio. A Tilda dá um pequeno salto atrás com a visão daquela mulher infernal que mesmo bastante doente, e que precisava de um aparelho para conseguir falar, continuava a fumar ópio.
- Degon, como os deixaste entrar aqui?
- Olá mãe.
- Gaius...eu sabia que virias.
- Ainda bem que sabia, assim posso ir directo ao assunto. Onde está a Julieta?
- Não sei mas se soubesse também não te dizia.
- A sua filha é a responsável por milhares de mortes.
- A tua escrava fala? Bem podias a ter deixado lá fora. - A Tilda tenta atacar mas o Gaius impede a jovem borboleta.
- Ela não é nenhuma escrava e veja como fala com ela!
- Tu sempre tiveste uma queda para te dares com a criadagem. Primeiro foi com a rapariga ruiva, agora esta...- O Gaius desembainha a espada e encosta-a ao pescoço da mãe.
- Você não fala da Minerva! - O Gaius parecia um louco, de olhos muito abertos e respiração ofegante. A sua vida, a vida deles, teria sido muito diferente se a sua família não estivesse sempre a se meter na vida deles.
-...Minerva...era esse o nome da ruivinha, não era?...Onde ela anda?
- Onde está a Julieta?!
- Eu devia ter deixado a tua irmã te matar.
- Pois devia mas o que se passa é o seguinte. As Badlands vão mudar e a senhora pode dizer-me onde está a Julieta e ser poupada ou morrer e pagar pelos seus pecados.
- Tu és um fraco. Serias incapaz de me matar. Sempre foste um fraco! - A verdade é que o Gaius não a conseguia matar mas ele conhecia quem era capaz.
- Degon, onde está a Julieta?
- Iron Fan.
- Obrigado.
- Maldito sejas, Degon. Devia ter-te cortado a língua e a ter dado de comer aos porcos. E tu, Gaius, acredita que a tua irmã vai saber de tudo!
- Adeus mãe. - A Tilda esfaqueia a mãe do Gaius várias vezes no pescoço de uma forma que a Tilda acaba com a cara cheia de sangue.
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Grande parte deste episódio é baseado na Minerva e no Bajie e no retomar da relação destes dois mais se tivesse que escolher outros pontos de destaque no episódio tinha que ser a cena de assassinato selvagem protagonizada pela Tilda contra a mãe do Gaius (aquele sorrisinho no final, com a cara cheia de sangue, fez lembrar a Minerva); a diplomacia da Lydia, que foi capaz de atrasar, pelo menos por enquanto, um ataque dos homens do Peregrino e a Mestre. Todas as cenas dela são muito boas e terei muita pena se ela acabar por morrer (que é algo que acho que vai acontecer já no próximo episódio).
Sempre pensei que a Ankara fosse a antiga líder do Mosteiro mas parece que ela também foi ensinada pela Mestre (gostava de saber o nome do creme anti-rugas que ela usa. É que deve ser dos bons!) e ela pede à Minerva e ao Bajie, que estão cada vez mais próximos, para irem atrás da Ankara e do Sunny antes que os mesmos sejam apanhados pela Black Lotus, que é especialista em localizar pessoas "dotadas" e como a Minerva e o Bajie já não o tem (acho que até ao fim desta série, custa muito pensar que isto vai acabar mas é tão bom que até é uma vergonha, um dos dois, ou mesmo os dois, irá ganhar os seus poderes de volta e acho que estes vão ser transmitidos por uma Mestre moribunda) foram nesta "visita de estudo".
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Black Wind ficava a 1 dia de distância de carro e depois de terem incendiando, acidentalmente o carro do Moon, a Mestre empresta-lhes um dos jipes do mosteiro mas o Bajie decide parar a meio do caminho. Ele não gostava de conduzir de noite e não ia inscrever-se a enfrentar a bruxa da Ankara sem dormir e com o estômago vazio. Mas ele estava a tratar desse problema. Tinha atendido uma fogueira e tinha acabado de fazer ensopado de coelho e dá uma tigela à Minerva.
- Toma, o teu prato favorito. - a Minerva olha para a tigela mas com alguma desconfiança. Era coelho mas ela estava a olhar para aquilo como se fosse um rato.
- Eu não gosto de ensopado de coelho. - Devolve a tigela.
- Quem disse?
- Digo eu. Tu não me conheces.
- Ai não?...Uma vez, eras uma jovem noviça na tua roupinha roxa, a Mestre disse para ir comprar mantimentos à aldeia e tu querias ir comigo para veres os cavalos mas eu não deixei. Não deixei mas como sempre foste muito teimosa te escondeste na parte detrás da carrinha. Deves ter ficado lá uma hora até teres saído aos gritos, aterrorizada. - A Minerva começa a rir-se. As memórias de infância começavam a fluir de uma forma mais natural que a água.
- Lembro-me disso.
- Ainda bem que te lembras. Depois de ter feito as compras, levei-te a ver os cavalinhos mas como tinha escurecido, e eu nunca gostei de conduzir de noite, parei e fiz guizado de coelho. Tu comeste três pratos e depois caiste a dormir que nem uma pedra.
-...Porque a ser tão simpático comigo? - O Bajie inspira fundo. Logo ele que levava a vida a brincar, assume um ar bem sério.
- Eu estou a dizer a verdade. Podes não acreditar em mim, e tens razão pois nenhum homem que se preze deixaria uma criança sozinha neste mundo, mas lamento muito todo o mal que te possa ter feito.
- Tu não sabes o que foi a minha vida desde que sai do Mosteiro, desde que me abandonaste. Como achas que ficaria melhor sem ti?! Tu eras o único adulto que conhecia, já que não consigo lembrar do rosto do meu pai, apenas de borboletas e de Azra....esse maldito lugar!
- É graças a Azra e ao lunático do Peregrino que estamos novamente juntos. - A Minerva estica a mão. Estava a ficar emocionada e como não gostava de mostrar as suas emoções à frente dos outros, desvia o olhar para o fogo e começa a comer.
- Argh! O gosto continua péssimo!
- Mentirosa! Eu sempre fui um grande cozinheiro! - Começam os dois rir. -...É bom ver-te a rir. A verdade é que continuas com aquele sorriso de menina. Eu sabia que por debaixo dessas vestes negras continuava a minha pequena Flea. Tu para mim nunca foste a Viúva. Serás para sempre a minha pequena pulga.
- Eu já não sou nenhuma criança mas a verdade é que sabe bem voltar a sentir este...este calor no peito...e agora, o que fazemos? - Devolve a taça ao Bajie.
- Se já acabaste vai dormir que amanhã teremos um longo dia pela frente. - A Minerva levanta-se e vai na direção do carro.
- Eu estava a falar de nós, do futuro.
- Essa é uma questão fácil. Primeiro salvamos o mundo.
- E depois? - Ele coloca a mão nas costas da Minerva.
- Depois teremos todo o tempo do mundo... - Os dois dormem na carrinha e no dia seguinte, bem cedo, partem para Black Wind.
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No final deste episódio, já em Black Wind, vemos, através da Ankara, que o Gift consegue fazer, isto tudo através do poder da mente, com que objectos se movam (foi desta forma que ela derrubou a Nix) e tivemos uma boa luta entre o Sunny e a Minerva. Se a primeira vez que lutaram, ainda na primeira temporada, ele a feriu mortalmente e necessitou de cuidados da Veil, esta luta foi muito mais equilibrada e acabou com a vitória da líder das borboletas.
Sei que muita gente não gostou do resultado desta luta mas eu não acredito que o Sunny esteja a ser humilhado ao ter duas derrotas seguidas, uma para o Peregrino e outra para a Minerva. É verdade que nesta luta ele estava muito magoado mas o que para mim, e tendo em atenção as palavras da Mestre, a ruiva que o Sunny sentia tornou-lo mais fraco. Esta luta demonstrou dois grandes lutadores, dois dos melhores das Badlands, mas para mim esta não foi a luta do episódio.
Com este prémio tenho que consagrar a Nix contra o MK, é que eles usaram os manequins como fossem linhas de jogadores de futebol americano. Já o assassinato da semana ficou a cargo da Tilda, que fez a mãe do Gaius em picadinho.
Link relacionado: https://snarede5.blogspot.com/2019/03/into-badlands-review-dos-episodios-9-e.html
De: AR.
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