quarta-feira, 24 de abril de 2019

Isótopo radioativo é um bilião de vezes mais velho que o Universo.

Uma equipa internacional de investigadores (cerca de 160), da qual fazem parte seis cientistas da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), mediram um isótopo radioativo e descobriram que este é um bilião de vezes mais velho do que o próprio universo (que tem 14 mil milhões de anos).
Sobre esta "descoberta",  José Matias, coordenador da equipa portuguesa, salienta "o facto de conseguirmos medir directamente um processo tão raro quanto este demonstra o alcance extraordinário do nosso sistema de medida, mesmo quando ele não foi feito para medir estes eventos, mas sim matéria escura".
Este facto vai ser publicado, já amanhã, na capa da revista "Nature". Este este mostra que, afinal, "o XENON1T também era capaz de medir outros fenómenos físicos raros, como a dupla captura electrónica. Neste caso, o núcleo captura dois dos eletrões que o orbitam no átomo, transformando dois dos protões que o constituíam em neutrões e emitindo radiação na forma de dois neutrinos. A energia libertada neste processo forma o sinal que o sistema regista, apesar da extrema dificuldade em serem detetados pela sua raridade, podendo em geral ser mascarados pela omnipresente radiação 'normal'".

De: AR.

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