Na noite do último domingo decidi ver o filme "Berlim, I Love You", de Dianna Agron, é o seguinte texto será para dar a minha opinião sobre o mesmo.
Esta película é ao género daqueles filmes, como os que Wody Allen costuma fazer, que faz uma declaração de amor à cidade que o sedea, que neste caso é Berlim (nada contra a capital da Alemanha mas acho que existem cidades mais interessantes na Europa do que a capital germânica).
'Berlim, I Love You" é uma comédia romântica que é protagonizada por Helen Miren (uma das minhas actrizes britânicas favoritas. Apenas não ultrapassa a Judi Dench) e Keira Knightley.
Ao longo de 100 minutos, esta produção apresenta um total de nove histórias de pessoas de origens diferentes que vão até Berlim...porque sim. Aqui começa a parte que menos gostei. É que neste filme pouco vemos sobre Berlim e ninguém nos explica o porquê da cidade ser tão especial.
É verdade que fala-se um pouco sobre a perseguição aos judeus e há uma cena, que tanto tem de ridículo como de engraçado, em que um homem declara todo o seu amor a um BMW (uma das principais exportações alemãs) mas para mim o guião podia estar muito melhor. É que com tantos actores conhecidos, é que para além de Helen Miren e Keira Knightley também temos no elenco nomes como: Mickey Rourke, Diego Luna e Emily Beecham, eles mereciam uma melhor história para demonstrarem todo o seu talento.
O que une todas estas personagens? Sei que me vão responder Berlim. Pelo menos devia ser esta a resposta e como tal achei que seria melhor se o final envolve-se todas as personagens num local emblemático da cidade (como as portas de Bandenburgo). O título do filme é "Berlim, I Love You" mas a verdade é que não consigo ver nada neste filme que me faça agarrar num avião e voar até à Alemanha (vejam os comentários no site do Rooten Tomatos. Não sou a única pessoa a não achar muita graça a esta produção américo-germânica).
Mas esta película não são só comentários negativos. Gosto da fotografia, da personagem do anjo de rua e da cena na lavandaria. No início parece algo fora, uma lavandaria que está aberta de noite e para onde vão as personagens mais estranhas (uma jovem foge de um predador sexual, um realizador machista e uma socielaite que é contra o feminismo). No final acaba tudo a dançar, o que pelos vistos deve ser muito normal em Berlim.
Se eu tivesse que escolher uma forma para acabar com este filme, era óbvio que não o ia fazer numa lavandaria mas a ideia do flash-mob que aconteceu na lavandaria, e onde as actrizes envolvidas na cena acabaram a dançar com os bailarinos, até não era uma ideia nada má para terminar este filme.
Todos os actores a dançar em frente das portas de Bandenburgo, ou de outro monumento importante de Berlim, dava o tom ideal para o final deste filme e seria um bom final para uma obra que reuniu um bom leque de actores mas peca pela falta de história.
A expectativa para este filme era muita mas a realidade foi bem diferente.
De: AR.
Esta película é ao género daqueles filmes, como os que Wody Allen costuma fazer, que faz uma declaração de amor à cidade que o sedea, que neste caso é Berlim (nada contra a capital da Alemanha mas acho que existem cidades mais interessantes na Europa do que a capital germânica).
'Berlim, I Love You" é uma comédia romântica que é protagonizada por Helen Miren (uma das minhas actrizes britânicas favoritas. Apenas não ultrapassa a Judi Dench) e Keira Knightley.
Ao longo de 100 minutos, esta produção apresenta um total de nove histórias de pessoas de origens diferentes que vão até Berlim...porque sim. Aqui começa a parte que menos gostei. É que neste filme pouco vemos sobre Berlim e ninguém nos explica o porquê da cidade ser tão especial.
É verdade que fala-se um pouco sobre a perseguição aos judeus e há uma cena, que tanto tem de ridículo como de engraçado, em que um homem declara todo o seu amor a um BMW (uma das principais exportações alemãs) mas para mim o guião podia estar muito melhor. É que com tantos actores conhecidos, é que para além de Helen Miren e Keira Knightley também temos no elenco nomes como: Mickey Rourke, Diego Luna e Emily Beecham, eles mereciam uma melhor história para demonstrarem todo o seu talento.
O que une todas estas personagens? Sei que me vão responder Berlim. Pelo menos devia ser esta a resposta e como tal achei que seria melhor se o final envolve-se todas as personagens num local emblemático da cidade (como as portas de Bandenburgo). O título do filme é "Berlim, I Love You" mas a verdade é que não consigo ver nada neste filme que me faça agarrar num avião e voar até à Alemanha (vejam os comentários no site do Rooten Tomatos. Não sou a única pessoa a não achar muita graça a esta produção américo-germânica).
Mas esta película não são só comentários negativos. Gosto da fotografia, da personagem do anjo de rua e da cena na lavandaria. No início parece algo fora, uma lavandaria que está aberta de noite e para onde vão as personagens mais estranhas (uma jovem foge de um predador sexual, um realizador machista e uma socielaite que é contra o feminismo). No final acaba tudo a dançar, o que pelos vistos deve ser muito normal em Berlim.
Se eu tivesse que escolher uma forma para acabar com este filme, era óbvio que não o ia fazer numa lavandaria mas a ideia do flash-mob que aconteceu na lavandaria, e onde as actrizes envolvidas na cena acabaram a dançar com os bailarinos, até não era uma ideia nada má para terminar este filme.
Todos os actores a dançar em frente das portas de Bandenburgo, ou de outro monumento importante de Berlim, dava o tom ideal para o final deste filme e seria um bom final para uma obra que reuniu um bom leque de actores mas peca pela falta de história.
A expectativa para este filme era muita mas a realidade foi bem diferente.
De: AR.

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