segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Estudo alerta para os impactos do aquecimento global nos fungos de água doce.

Um estudo internacional liderado pela investigadora Seena Sahadevan, do Centro de Ciências do Mar e do Ambiente (MARE) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), alerta para os perigos do aquecimento global nas comunidades de fungos de água doce.
Os ecossistemas de água doce têm um papel relevante no ciclo global do carbono, inclusive os pequenos ribeiros de floresta em que a principal fonte de carbono reside nas folhas e detritos vegetais que caem sobre o leito e aí se decompõem. Este processo de decomposição é conduzido pelos fungos aquáticos: ao libertarem substâncias para digerir as folhas também as tornam apetecíveis para consumidores invertebrados, e por sua vez estes servirão de alimento a predadores como ninfas de libélula e peixes, dinamizando as relações tróficas.
É que ao contrário dos micro-organismos do solo, cujos padrões de distribuição das espécies pelo globo estão bem definidos, a distribuição em larga escala dos micro-organismos aquáticos, apesar do seu valor ecológico, não tem tido a mesma atenção.
Esta investigação, que contou com a participação de 32 investigadores e estudou 19 rios diferentes, foi publicada na revista "Science of the Total Environment".

De: AR.

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