Uma equipa do Centro de Química da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) desenvolveu um conjunto de géis para remoção de hidrocarbonetos de petróleo.
A produção destes géis inovadores, e de baixo custo, foi conduzida pelo investigador Cesar Cavalcante Filho e supervisionada pelo professor Artur Valente, do Departamento de Química da FCTUC.
O investigador de Coimbra explica, sobre estes géis, que estes "são sistemas de baixo custo, baseados em constituintes naturais, entre os quais quitosano (obtido da carapaça de crustáceos) e pectina (obtida da casca de algumas frutas). São géis promissores, desenvolvidos pela primeira vez neste trabalho e preparados através de metodologias simples".
Estes géis são positivos pois os hidrocarbonetos de petróleo tem efeitos adversos para o ser humano e os derrames de petróleo podem suceder frequentemente.
Da bateria de testes realizados em amostras que mimetizam soluções reais baseadas em petróleo, "os resultados obtidos são promissores e indicativos para a aplicação destes géis no meio ambiente. Os géis apresentaram elevada capacidade de remoção dos hidrocarbonetos de petróleo", refere Cesar Cavalcante Filho, sublinhando, no entanto, a necessidade de realizar "mais estudos para que estes materiais possam ser utilizados em condições ambientais complexas".
"Os resultados alcançados permitem prever as potencialidades dos géis sintetizados em aplicações ambientais reais, mas ainda há muito trabalho a fazer para que um produto com base nesta solução chegue ao mercado", reforça o investigador.
Esta investigação foi financiada pela agência brasileira CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), através do Programa Ciência sem Fronteiras, e pelo Centro de Química da Universidade de Coimbra.
De: FG.
A produção destes géis inovadores, e de baixo custo, foi conduzida pelo investigador Cesar Cavalcante Filho e supervisionada pelo professor Artur Valente, do Departamento de Química da FCTUC.
O investigador de Coimbra explica, sobre estes géis, que estes "são sistemas de baixo custo, baseados em constituintes naturais, entre os quais quitosano (obtido da carapaça de crustáceos) e pectina (obtida da casca de algumas frutas). São géis promissores, desenvolvidos pela primeira vez neste trabalho e preparados através de metodologias simples".
Estes géis são positivos pois os hidrocarbonetos de petróleo tem efeitos adversos para o ser humano e os derrames de petróleo podem suceder frequentemente.
Da bateria de testes realizados em amostras que mimetizam soluções reais baseadas em petróleo, "os resultados obtidos são promissores e indicativos para a aplicação destes géis no meio ambiente. Os géis apresentaram elevada capacidade de remoção dos hidrocarbonetos de petróleo", refere Cesar Cavalcante Filho, sublinhando, no entanto, a necessidade de realizar "mais estudos para que estes materiais possam ser utilizados em condições ambientais complexas".
"Os resultados alcançados permitem prever as potencialidades dos géis sintetizados em aplicações ambientais reais, mas ainda há muito trabalho a fazer para que um produto com base nesta solução chegue ao mercado", reforça o investigador.
Esta investigação foi financiada pela agência brasileira CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), através do Programa Ciência sem Fronteiras, e pelo Centro de Química da Universidade de Coimbra.
De: FG.
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