sábado, 24 de novembro de 2018

Uma vitória pouco saborosa.

Depois da paragem para as seleções, que acabou com Neymar e Mbappé a saírem "tocados", os campeonatos domésticos de futebol estão de volta.
Em Espanha, e aproveitando a má situação do Real de Madrid (agora diz-se que Sérgio Ramos jogou uma final da Liga dos Campeões sob o efeito de dopping), o Eibar conseguiu fazer história.
Uma competição cheia de história é a Taça de Portugal e o primeiro jogo que envolveu um dos três grandes foi um Benfica vs Arouca.
Este jogo aconteceu no Estádio da Luz, havendo muita gente a questionar-se como num estádio aparentemente "vazio" podia haver tanto barulho do público, e marcou a volta de um grande Krovinovic. Como é habitual nos jogos da Taça de Portugal, estes são a montra ideal para colocar jogador com menos minutos de jogo. E foi isto que vimos na equipa da Luz e foi, a meu ver, por causa da utilização de um jogador -, o Svilar, que o Benfica sofreu o primeiro golo. Isto porque os encarnados tiveram mais posse de bola e oportunidades de golo, faltando apenas a concretização das mesmas.
Mas quando se tem Jonas e um Seferovic inspirado, meio golo é certo. O outro golo, o segundo, foi marcado por Rafa. Aliás, este é o melhor Rafa que actuou no Benfica.
É verdade que a equipa conseguiu ganhar mas esta foi uma vitória bem pouco saborosa, já que para todos os efeitos estamos a falar de uma equipa da segunda divisão a dar muitas dificuldades a um histórico do futebol europeu.
Falando em históricos do futebol europeu e numa possível SuperLiga Europeia, e que não teria equipas portuguesas, existem vozes que se levantam contra tal possibilidade e usam mesmo os casos do Benfica e do Porto, dois históricos do futebol europeu, para afastarem esta ideia. Não gostava que tal conceito avança-se mas não podemos esquecer que cada vez mais o futebol está a perder o seu conceito de espectáculo para abraçar o mundo dos negócios. Actualmente, um futebolista vive muito da sua equipa de marketing e daquilo que faz nas redes sociais.
Exemplo disso é o Neymar. Já escrevi e falei anteriormente (tudo pode ser encontrado neste blogue ou no meu canal do Youtube) que não gosto muito do jogador brasileiro. Não é que ache que ele não é bom jogador, pelo contrário, mas não consigo entender como apenas um jogador (que ainda não ganhou nada de palpável a nível pessoal) pode valer 222 milhões de euros mas o AC Milan com Kaka, Pilro e Beckham (três jogadores incríveis) estava avaliado em 80 milhões de euros.
O dinheiro nunca é pouco quando falamos de futebol.

De: AR.

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