A felicidade é um conceito vasto e pode querer significar coisas diferentes para pessoas diferentes. Se é feliz numas férias de luxo, outra pessoa fica feliz ao ver um sorriso no rosto de uma criança. Mesmo tendo significados diferentes, todos gostamos de nos sentir felizes. Sabe que é possível estender este sentimento de prazer por mais tempo?
A felicidade é um sentimento de prazer, uma emoção positiva que pode ser alcançada das mais diferentes formas. Umas férias de luxo, um bom filme, um belo jantar ou a simplicidade do sorriso de uma criança pode contribuir para o alcance deste sentimento de felicidade. Só que este sentimento costuma ser de curta duração mas é possível aumentar a duração deste sentimento através do estabelecimento de um conjunto de estratégias.
Um conjunto de investigadores das universidades americanas do Minnesota e do Texas decidiram 'mergulhar' nesta assunto para tentarem entender como é possível alcançar um estado de felicidade ao longo do tempo.
Em pesquisas anteriores, foi possível compreender que as pessoas estão mais propensas a ter uma sensação de bem-estar se esta for alcançada através de um conjunto de medidas, objetivos gerais que por vezes podem ser mais difíceis de quantificar e alcançar.
Mas se este tipo de abordagem pode ser eficaz no estabelecimento de metas de trabalho, exercício ou perda de peso, os pesquisadores acreditam que não é tão benéfico quando o nosso objetivo final é alcançar uma emoção positiva, como é o caso da felicidade.
Durante a investigação, os pesquisadores das universidades do Minnesota e do Texas pediram aos participantes, que foram divididos em três grupos, para descreverem uma compra importante que haviam feito no último mês.
Em seguida, os participantes completaram uma pesquisa com perguntas sobre a quantidade de felicidade inicial obtida com a compra.
Duas semanas depois, os participantes receberam um email perguntando o quanto a compra deles estava a contribuir para a felicidade geral deles, e até que ponto estavam cientes disso naquele momento. Seis semanas depois receberam um email com as mesmas perguntas.
Os resultados deste estudo apresentou resultados algo semelhantes nos três grupos no momento inicia o da compra mas aqueles que tinham mais objetivos gerais relataram mais felicidade com o passar do tempo. A diferença entre os grupos foi a mais significativa seis semanas depois.
«Se as pessoas forem assistir um filme com um objetivo único, como é o caso de sentir excitação, elas podem ter menos probabilidade de lembrar os elementos engraçados ou significativos do filme», diz Rohini Ahluwalia, professor de marketing da Universidade de Minnesota e autor deste estudo.
«Nós assistimos a pessoas com objetivos gerais, que estão preocupadas com uma gama mais vasta de emoções e como tal vão assistir a sentimento de felicidade durante mais tempo», conclui o investigador que com o seu estudo compreendeu a felicidade não é alcançada com a compra de bens materiais mas se estiver focado em objetivos gerais vai poder tirar uma maior felicidade destes mesmos bens.
Estas novas descobertas, que mostram que a felicidade pode ser aumentada se mudarmos os nossos padrões de pensamento, serão publicadas na próxima edição do Journal of Consumer Psychology.
De: Andreia Rodrigues (publicado em Mood Magazine).
A felicidade é um sentimento de prazer, uma emoção positiva que pode ser alcançada das mais diferentes formas. Umas férias de luxo, um bom filme, um belo jantar ou a simplicidade do sorriso de uma criança pode contribuir para o alcance deste sentimento de felicidade. Só que este sentimento costuma ser de curta duração mas é possível aumentar a duração deste sentimento através do estabelecimento de um conjunto de estratégias.
Um conjunto de investigadores das universidades americanas do Minnesota e do Texas decidiram 'mergulhar' nesta assunto para tentarem entender como é possível alcançar um estado de felicidade ao longo do tempo.
Em pesquisas anteriores, foi possível compreender que as pessoas estão mais propensas a ter uma sensação de bem-estar se esta for alcançada através de um conjunto de medidas, objetivos gerais que por vezes podem ser mais difíceis de quantificar e alcançar.
Mas se este tipo de abordagem pode ser eficaz no estabelecimento de metas de trabalho, exercício ou perda de peso, os pesquisadores acreditam que não é tão benéfico quando o nosso objetivo final é alcançar uma emoção positiva, como é o caso da felicidade.
Durante a investigação, os pesquisadores das universidades do Minnesota e do Texas pediram aos participantes, que foram divididos em três grupos, para descreverem uma compra importante que haviam feito no último mês.
Em seguida, os participantes completaram uma pesquisa com perguntas sobre a quantidade de felicidade inicial obtida com a compra.
Duas semanas depois, os participantes receberam um email perguntando o quanto a compra deles estava a contribuir para a felicidade geral deles, e até que ponto estavam cientes disso naquele momento. Seis semanas depois receberam um email com as mesmas perguntas.
Os resultados deste estudo apresentou resultados algo semelhantes nos três grupos no momento inicia o da compra mas aqueles que tinham mais objetivos gerais relataram mais felicidade com o passar do tempo. A diferença entre os grupos foi a mais significativa seis semanas depois.
«Se as pessoas forem assistir um filme com um objetivo único, como é o caso de sentir excitação, elas podem ter menos probabilidade de lembrar os elementos engraçados ou significativos do filme», diz Rohini Ahluwalia, professor de marketing da Universidade de Minnesota e autor deste estudo.
«Nós assistimos a pessoas com objetivos gerais, que estão preocupadas com uma gama mais vasta de emoções e como tal vão assistir a sentimento de felicidade durante mais tempo», conclui o investigador que com o seu estudo compreendeu a felicidade não é alcançada com a compra de bens materiais mas se estiver focado em objetivos gerais vai poder tirar uma maior felicidade destes mesmos bens.
Estas novas descobertas, que mostram que a felicidade pode ser aumentada se mudarmos os nossos padrões de pensamento, serão publicadas na próxima edição do Journal of Consumer Psychology.
De: Andreia Rodrigues (publicado em Mood Magazine).

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