terça-feira, 27 de novembro de 2018

Conheça as novas tendências de consumo para 2019.

A Mintel, empresa de pesquisa de mercado, identificou seis novas tendências que já em 2019 vão fazer parte dos hábitos de consumido a nível global. A privacidade, a individualidade, o bem-estar, a conveniência, a conectividade e a 'luta' contra o plástico são alguns dos aspetos que os consumidores têm cada vez mais em mente quando falamos em hábitos de consumo.

A Mintel, empresa de pesquisa de mercado, identificou seis tendências que consumo que vão estar cada vez mais em voga nos próximos anos. Os hábitos de consumo estão a mudar e em parte se deve a temas como a privacidade, individualidade, bem-estar, conveniência, a 'luta' contra o plástico ou conectividade. Estas são as próximas tendências de consumo.
Os consumidores procuram cada vez mais uma sensação de bem-estar total. Como tal, os consumidores estão constantemente a procurar soluções que sejam boas para a sua saúde pessoal e para a sua evolução como seres humanos. Em todo o mundo, os consumidores pretendem produtos cada vez mais personalizados. No Reino Unido, 42% dos consumidores britânicos estão interessados numa dieta personalizada de acordo com os seus genes.
«Em 2019 e além da crescente curiosidade do consumidor sobre o microbioma, estes vão demandar novos produtos. De alimentos fermentados amigáveis ​​ao intestino ao cuidado com probióticos, os consumidores demandarão produtos que equilibrem e estimulem as bactérias naturais encontradas no seu corpo», pode ser lido no relatório pública do pela Mintel.
Com novas formas de consumo, existe um desafio constante na busca de novas paixões.
«À medida que os apetites por aventura crescem, os consumidores estão cada vez mais dispostos a expandir as suas zonas de conforto, esforçar-se ao máximo com novas experiências e usar as redes sociais para competir e oferecer inspiração aos seus pares». As redes sociais podem ser bastante úteis no que toca, por exemplo, a publicitar um evento (32% dos inquiridos souberam sobre a realização de certo evento através das redes sociais) mas também têm as suas armadilhas. E as marcas devem começar a apreender a lidar com elas.
Um dos novos desafios da humanidade é a 'luta' contra o plástico. O uso deste material está a mudar e os consumidores estão a pensar em substitutos não poluentes e igualmente úteis.
«Quando se trata de reciclagem, os consumidores bem-intencionados estão desesperados para fazer a coisa certa, mas muitas vezes simplesmente não sabem como ou por onde começar. Como os consumidores continuam a desafiar as marcas sobre os perigos do plástico, o desenvolvimento de produtos recicláveis ​​e embalagens que sejam convenientes para os consumidores é cada vez mais procurado. Na China, 58% dos inquiridos sobre esta questão afirma estar disposto a pagar mais por marcas mais éticas».
As empresas e organizações estão a começar a levar muito a sério está questão dos plásticos, mas não só. O cuidado com o meio ambiente é cada vez maior.
Os consumidores e as marcas estão cada vez mais conscientes da sua personalidade digital, pois só desta forma é que continuam a crescer. Só que esta situação criam momentos de tensão, já que ninguém está a salvo do escrutínio.
«Os consumidores e as marcas têm cada vez identidades digitais fortes. Mas mesmo com um feed forte e elaborado, um post mais equivocado pode levar a uma forte reação da parte do público. É que nos Estados Unidos, 16% dos usuários hispânicos boicotou uma marca devido aquilo que viu nas redes sociais», como refere o estudo da Mintel.
Mas se existe uma conectividade digital constante, no que toca às relações sociais existe um isolamento. Com uma sociedade cada vez mais isolada, existe uma demanda cada vez maior  por produtos e serviços que ajudam os consumidores a aprender a estarem desconectados da internet.
«A tecnologia está a tornar o mundo num local cada vez mais solitário. Os consumidores estão conectados aos smartphones mas estão isolados tanto física como emocionalmente uns dos outros. Os consumidores acreditam, por várias razões, que cada vez precisam menos de sair das suas casas. 34% dos brasileiros dizem que preferem entrar em contacto com as marcas online do que presencialmente».
Mas se existe um cada vez maior contacto com as marcas online, estas devem facilitar a conexão com os seus clientes para aumentar a fidelidade dos mesmos.
Para terminar, a Mintel identificou como a última tendência de consumo a redefinição da idade. Nos últimos anos, a idade adulta mudou bastante e os consumidores começam a adaptar-se à mesma.                                                         

De: Andreia Rodrigues (publicado em Mood Magazine).

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