segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Quando o dinheiro compra tudo.

O governo de Riade admitiu que mandou matar o jornalista que tinha desaparecido na Turquia mas vieram dizer que não sabem onde está o corpo. Para que os americanos, que tais virgens ofendidas vieram, mas só depois de muita insistência, pedir explicações, deram ao "tio" Trump (que está a pensar tirar os Estados Unidos de um tratado de não proliferação de armas nucleares, que o país havia assinado com a antiga URSS nos finais da década de 80) um cheque de 100 milhões de dólares para "ajudar" a Síria.
Pelos vistos um simples cheque vale a vida de uma pessoa. Depois da indignação, acho que vamos todos ficar a assobiar para o lado. É um instinto básico do ser-humano.
É o que estamos a fazer neste exacto momento com o Brasil, por exemplo, que está a atirar a sua democracia pela sanita e a única coisa que fazemos é fechar a embaixada em São Paulo (que tem duas vezes mais população que Portugal) por causa do excesso de pedidos de nacionalidade portuguesa. Mas eu compreendo o porquê de haver cada vez mais brasileiros a requererem a nacionalidade portuguesa. É que a Europa é sempre um bom porto seguro a recorrer em caso de catástrofe.
Só que enquanto uns pensam em fugir para cá, outros tentam ficar a todo o custo. Parece que os britânicos estão arrependidos do Brexit e saíram as ruas de Londres para contestar e pedir um novo referendo. É que Teresa May não sabe o que está a fazer e muitos tem medo do dia seguinte à saída do país da União Europeia.

De: AR.

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