terça-feira, 30 de outubro de 2018

As bactérias e os fungos podem tornar as plantas mais resilientes às alterações climáticas.

A investigadora do Centro de Ecologia Funcional da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), Inês Rocha, compreendeu que ao utilizar bactérias e fungos, o que diminui o uso de agroquímicos, as plantas ficam mais residentes às alterações climáticas.
Esta conclusão foi alcançada depois de um estudo onde houve a inoculação de plantas com bactérias presentes na rizosfera (na zona da raiz) e fungos micorrízicos. Estes dois tipos de micro-organismos possuem diferentes mecanismos de ação directa na planta, através da absorção de nutrientes, do fornecimento de água, etc., ou indireta (por exemplo, protegendo a planta de pragas ou melhorando a estrutura do solo). O que ajuda na sobrevivência da planta mesmo que esta esteja num solo degradado.
Segundo Inês Rocha, estes resultados "são promissores, demonstrando vantagens na aplicação do método desenvolvido. Nos ensaios de avaliação do stress hídrico, as bactérias tiveram um efeito positivo no rendimento da cultura e os fungos foram responsáveis pelo aumento da absorção de nutrientes".
Para os problemas das alterações climáticas, "esta abordagem apresenta-se como uma solução eficiente e de baixo custo para promover uma agricultura sustentável através da redução do uso de agroquímicos e do aumento da sobrevivência das plantas face a stresses ambientais, como os problemas das secas, inundações e salinização dos solos", sublinha a investigadora da FCTUC.

De: FG.

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