Passamos a vida a dizer que Portugal não é um país racista, pelo menos não como os Estados Unidos, Polónia ou a Rússia, mas é mentira. É uma mentira completa. Não pode ser um racismo que esteja mesmo perante as nossas caras mas se procurarmos mais fundo, se esgravatarmos na terra vamos encontrar aquela erva daninha. Aquele sentimento que muitos tem que só pela sua cor de pele são melhores que os outros. Só pela sua cor de pele ou dos seus amigos podem ser barrados à porta da discoteca, ao pior.
Na última semana assistimos a mais um caso de racismo. Acredito que não tenha sido o único caso a acontecer nesta semana mas como envolve uma figura pública acabamos todos por falar. A atleta Patrícia Mamona foi barrada à porta de uma discoteca da cidade de Lisboa e tudo porque o segurança disse que não sentia nenhum bom feeling em relação onde a atleta do Sporting estava envolvida. Mas esta não foi a primeira vez que Patrícia Mamona foi barrada à porta de uma discoteca. Isto porque ela era uma das pessoas que estava no grupo de Nélson Évora, que foi barrado e impossibilitado de entrar no Urban, aquela bela discoteca que tem dado tanto que falar e não é pela positiva.
Patrícia Mamona contou a sua historia nas redes sociais e nos comentários vimos que há outras pessoas nas mesmas condições que ela. Quer sejam negras ou brancas. Isto porque o racismo não é só em relação à cor-de-pele. O racismo pode acontecer sem pensarmos muito mas nas nossas cabeças ficamos sempre em alerta se virmos alguém de cor. Não quero dizer que a culpa é da nossa educação, como disseram no caso do árbitro Carlos Ramos, mas a verdade é que há muita coisa para fazer para não voltarmos a ter jovens agredidos em esquadras, pessoas barradas à porta das discotecas ou outros locais públicos.
Não sei se sabem mas 20% da população portuguesa é de raça negra e em parte se deve às antigas colonias portuguesas. Portugal é um país multicultural e deve-se orgulhar disto mas ainda há vários jovens filhos de emigrantes vindos dos países africanos de língua portuguesa que mesmo nascidos em Portugal não têm nacionalidade portuguesa. Quando são pessoas normais é difícil conseguir nacionalidade mas quando são jogadores de futebol é muitíssimo fácil.
Estas são algumas das inconsistências que podemos ver na sociedade portuguesa mas no sábado, para relembrar que Portugal não deve ser um país racista e que as vidas negras também importam, houve uma manifestação contra o racismo. Nesta manifestação estiveram presentes algumas figuras políticas.
De: AR.
Na última semana assistimos a mais um caso de racismo. Acredito que não tenha sido o único caso a acontecer nesta semana mas como envolve uma figura pública acabamos todos por falar. A atleta Patrícia Mamona foi barrada à porta de uma discoteca da cidade de Lisboa e tudo porque o segurança disse que não sentia nenhum bom feeling em relação onde a atleta do Sporting estava envolvida. Mas esta não foi a primeira vez que Patrícia Mamona foi barrada à porta de uma discoteca. Isto porque ela era uma das pessoas que estava no grupo de Nélson Évora, que foi barrado e impossibilitado de entrar no Urban, aquela bela discoteca que tem dado tanto que falar e não é pela positiva.
Patrícia Mamona contou a sua historia nas redes sociais e nos comentários vimos que há outras pessoas nas mesmas condições que ela. Quer sejam negras ou brancas. Isto porque o racismo não é só em relação à cor-de-pele. O racismo pode acontecer sem pensarmos muito mas nas nossas cabeças ficamos sempre em alerta se virmos alguém de cor. Não quero dizer que a culpa é da nossa educação, como disseram no caso do árbitro Carlos Ramos, mas a verdade é que há muita coisa para fazer para não voltarmos a ter jovens agredidos em esquadras, pessoas barradas à porta das discotecas ou outros locais públicos.
Não sei se sabem mas 20% da população portuguesa é de raça negra e em parte se deve às antigas colonias portuguesas. Portugal é um país multicultural e deve-se orgulhar disto mas ainda há vários jovens filhos de emigrantes vindos dos países africanos de língua portuguesa que mesmo nascidos em Portugal não têm nacionalidade portuguesa. Quando são pessoas normais é difícil conseguir nacionalidade mas quando são jogadores de futebol é muitíssimo fácil.
Estas são algumas das inconsistências que podemos ver na sociedade portuguesa mas no sábado, para relembrar que Portugal não deve ser um país racista e que as vidas negras também importam, houve uma manifestação contra o racismo. Nesta manifestação estiveram presentes algumas figuras políticas.
De: AR.

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