Ainda agora estava a olhar para algumas fotos que tinha no Facebook e deparei-me com uma foto que tinha tirado, já há alguns anos, durante uma das campanhas de recolha de alimentos para o Banco Alimentar contra a Fome. Esta foto fez-me pensar no trabalho que tive enquanto voluntária para três organizações diferentes. Deste trabalho queria destacar o primeiro, aquele que foi feito em conjunto com a Escola Secundária de Sampaio.
Foi durante os três anos que passei nesta escola (que viu, de longe, os meus melhores anos académicos) que fiz voluntariado no Banco Alimentar. Tudo começou com uma pequena "imposição" que o coordenador do jornal da escola me fez a mim e ao meu grupo. No início fomos "obrigados" mas depois todos tinhamos orgulho e brio naquilo que estávamos a fazer. Podia não ser muito, era apenas entregar sacos na porta do supermercado e pedir para que as pessoas contribuissem com uma lata de salsichas ou de atum, mas esse bocadinho acabava e acaba sempre por fazer a diferença junto daqueles que mais necessitam e não têm voz para mudar o estado das coisas.
Quando falamos em voluntariado algumas vozes associam esta "vocação" um pouco à escravatura (pode ser uma palavra um pouco forçada mas foi a única de que me lembrei) que existe nas grandes organizações. Vamos ser voluntários no Rock in Rio para podermos assistir aos concertos à borla. Não. Não é este tipo de voluntariado que estou a referir. Falo mesmo em tentar alterar, nem que seja um pouco, a vida das outras pessoas.
É isto que as pessoas que estão no Banco Alimentar, e não só, fazem. Depois de deixar a escola, e como a minha vida caótica não me permite, deixei estas recolhas mas não deixei de fazer voluntariado. Depois disto participei na Bolsa de Voluntariado da Câmara Municipal de Sesimbra e fui professora na Universidade Sénior do Rotary Club de Sesimbra.
Esta minha experiência como professora de História e Espanhol aconteceu durante 1 ano. Durante este tempo fui professora de pessoas que tinham perfeitamente idade para serem meus pais e devo dizer que aprendi bastante e que esta actividade fez com que me distraisse e ocupasse o meu tempo após a saída da rádio Renascença. Precisava de me sentir útil, necessária para alguém.
E se como eu também se sente vazia por dentro e necessita de uma ocupação, faça voluntariado e mude a sua vida. Não lhe peço dinheiro mas sim um pouco do seu tempo. Use um pouco do seu tempo para ajudar a mudar o mundo. Acho que esta mensagem faz agora todo o sentido. Como todos sabemos, o sul do país está a arder e, tal como no ano passado, apoie os bombeiros e as populações afectadas.
Existem várias pessoas a organizarem-se para levarem apoio para o Algarve. Certamente deve haver pessoas ao pé de si a realizarem este tipo de acções. Veja no que pode ajudar e abra o seu coração ao voluntariado.
De: AR.
Foi durante os três anos que passei nesta escola (que viu, de longe, os meus melhores anos académicos) que fiz voluntariado no Banco Alimentar. Tudo começou com uma pequena "imposição" que o coordenador do jornal da escola me fez a mim e ao meu grupo. No início fomos "obrigados" mas depois todos tinhamos orgulho e brio naquilo que estávamos a fazer. Podia não ser muito, era apenas entregar sacos na porta do supermercado e pedir para que as pessoas contribuissem com uma lata de salsichas ou de atum, mas esse bocadinho acabava e acaba sempre por fazer a diferença junto daqueles que mais necessitam e não têm voz para mudar o estado das coisas.
Quando falamos em voluntariado algumas vozes associam esta "vocação" um pouco à escravatura (pode ser uma palavra um pouco forçada mas foi a única de que me lembrei) que existe nas grandes organizações. Vamos ser voluntários no Rock in Rio para podermos assistir aos concertos à borla. Não. Não é este tipo de voluntariado que estou a referir. Falo mesmo em tentar alterar, nem que seja um pouco, a vida das outras pessoas.
É isto que as pessoas que estão no Banco Alimentar, e não só, fazem. Depois de deixar a escola, e como a minha vida caótica não me permite, deixei estas recolhas mas não deixei de fazer voluntariado. Depois disto participei na Bolsa de Voluntariado da Câmara Municipal de Sesimbra e fui professora na Universidade Sénior do Rotary Club de Sesimbra.
Esta minha experiência como professora de História e Espanhol aconteceu durante 1 ano. Durante este tempo fui professora de pessoas que tinham perfeitamente idade para serem meus pais e devo dizer que aprendi bastante e que esta actividade fez com que me distraisse e ocupasse o meu tempo após a saída da rádio Renascença. Precisava de me sentir útil, necessária para alguém.
E se como eu também se sente vazia por dentro e necessita de uma ocupação, faça voluntariado e mude a sua vida. Não lhe peço dinheiro mas sim um pouco do seu tempo. Use um pouco do seu tempo para ajudar a mudar o mundo. Acho que esta mensagem faz agora todo o sentido. Como todos sabemos, o sul do país está a arder e, tal como no ano passado, apoie os bombeiros e as populações afectadas.
Existem várias pessoas a organizarem-se para levarem apoio para o Algarve. Certamente deve haver pessoas ao pé de si a realizarem este tipo de acções. Veja no que pode ajudar e abra o seu coração ao voluntariado.
De: AR.

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