A obra "Pátria", de Fernando Aramburu (um dos mais destacados narradores de língua castelhana), venceu o prémio literário Giuseppe Tomasi di Lampedusa, em Itália.
"Estou muito feliz por ter sido premiado com o Prémio Giuseppe Tomasi di Lampedusa 2018”, escreveu o escritor nas redes sociais sobre este prémio, que será recebido no próximo mês de Agosto.
Este romance, que anteriormente venceu o prémio nacional da crítica em Espanha, onde venceu cerca de 700 mil exemplares, assinala o meio século do primeiro atentado cometido pela ETA no País Basco.
Em "Pátria", a luta da ETA é narrada pela voz de duas mulheres de famílias amigas que se tornam rivais. No dia em que a organização anuncia o abandono das armas, Bittori dirige-se ao cemitério para, na sepultura do marido, Txato, assassinado pelo grupo, para lhe contar que decidira voltar à casa onde os dois tinham vivido. Mas poderá ela conviver com aqueles que a perseguiram antes e depois do atentado que transtornou a sua vida e a da família?
Poderá saber quem foi o encapuzado que num dia chuvoso matou o marido, quando este regressava da sua empresa de transportes? Por mais que chegue às escondidas, a presença de Bittori alterará a falsa tranquilidade da terra, sobretudo a da vizinha Miren, amiga íntima noutros tempos, e mãe de Joxe Mari, um terrorista encarcerado e suspeito dos piores receios de Bittori. O que aconteceu entre essas duas mulheres?
O que envenenou a vida dos filhos e dos respetivos maridos, tão unidos no passado? Com lágrimas escondidas e convicções inabaláveis, com feridas e coragem, a história arrebatadora das suas vidas, antes e depois da tormenta que foi a morte de Txato, fala da impossibilidade de esquecer e da necessidade de perdoar numa comunidade fragmentada pelo fanatismo político.
De: FG
"Estou muito feliz por ter sido premiado com o Prémio Giuseppe Tomasi di Lampedusa 2018”, escreveu o escritor nas redes sociais sobre este prémio, que será recebido no próximo mês de Agosto.
Este romance, que anteriormente venceu o prémio nacional da crítica em Espanha, onde venceu cerca de 700 mil exemplares, assinala o meio século do primeiro atentado cometido pela ETA no País Basco.
Em "Pátria", a luta da ETA é narrada pela voz de duas mulheres de famílias amigas que se tornam rivais. No dia em que a organização anuncia o abandono das armas, Bittori dirige-se ao cemitério para, na sepultura do marido, Txato, assassinado pelo grupo, para lhe contar que decidira voltar à casa onde os dois tinham vivido. Mas poderá ela conviver com aqueles que a perseguiram antes e depois do atentado que transtornou a sua vida e a da família?
Poderá saber quem foi o encapuzado que num dia chuvoso matou o marido, quando este regressava da sua empresa de transportes? Por mais que chegue às escondidas, a presença de Bittori alterará a falsa tranquilidade da terra, sobretudo a da vizinha Miren, amiga íntima noutros tempos, e mãe de Joxe Mari, um terrorista encarcerado e suspeito dos piores receios de Bittori. O que aconteceu entre essas duas mulheres?
O que envenenou a vida dos filhos e dos respetivos maridos, tão unidos no passado? Com lágrimas escondidas e convicções inabaláveis, com feridas e coragem, a história arrebatadora das suas vidas, antes e depois da tormenta que foi a morte de Txato, fala da impossibilidade de esquecer e da necessidade de perdoar numa comunidade fragmentada pelo fanatismo político.
De: FG

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