segunda-feira, 11 de junho de 2018

Refugiados esperam autorização para entrarem em Itália.

Um barco com cerca de 600 refugiados está em mar alto devido a um braço-de-ferro existente entre a Itália e Malta, já que ambos os países recusam-se a recebe-los e se acusam mutuamente de violação da lei internacional.
No domingo, numa mensagem colocada no Twitter (que se tornou a rede social favorita dos governantes mundiais), o primeiro-ministro de Malta, Joseph Muscat, confirmou que não vai deixar aportar o navio e acusou Itália de pôr em risco as vidas dos migrantes, entre os quais há 123 menores e sete grávidas, e de desrespeitar as regras internacionais.
Também no domingo, o navio Aquarius, da organização não-governamental SOS Mediterranée, viu o seu pedido para aportar num porto italiano ser recusado.
Esta situação acontece depois das declarações do novo primeiro-ministro italiano em pleno parlamento (artigo relacionado: https://snarede5.blogspot.com/2018/06/primeiro-ministro-faz-primeiro-discurso.html) sobre como o "negócio" dos refugiados ia chegar ao fim.
Matteo Salvini, ministro do interior e líder do partido nacionalista e xenófobo Liga, repetiu hoje de manhã, numa nova mensagem no Twitter, que não faz tenções de ceder: "Salvar vidas é um dever, transformar Itália num enorme campo de refugiados, não".
O navio não se tem movido mas alguns portos italianos, como Palermo, na Sicília, ou Nápoles, anunciaram no domingo que podem receber o navio.

De: AR

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