As folhas de morangueiro silvestre (Fragaria vesca), em especial um extrato purificado em rico em elagitanina, apresenta elevado potencial para combater infecções provocadas por Helicobacter pylori (H. pylori), uma bactéria que está associada a múltiplas patologias gástricas e alguns tipos de cancro do estômago.
Estes foram alguns dos objectivos retirados de um estudo feito por uma equipa de investigadores das faculdades de Farmácia (FFUC) e de Medicina (FMUC) da Universidade de Coimbra (UC).
Este estudo, que teve como objectivo avaliar a atividade anti-H. pylori de diversos extratos de plantas, evidenciou igualmente que o extrato da agrimónia (Agrimonia eupatoria L.), uma planta da família das Rosaceae, é também um bom candidato para a terapêutica desta bactéria que se aloja no estômago do ser humano, afectando cerca de 50 por cento da população mundial. Em Portugal, a percentagem sobe para os 84 por cento.
Embora muitos dos indivíduos não cheguem a desenvolver doenças associadas ao Helicobacter pylori, quando tal acontece os tratamentos disponíveis atualmente são muito agressivos e o uso de plantas é benéfico.
"Torna-se importante investigar o efeito antibacteriano de extratos de plantas como alternativas terapêuticas e/ou complementares do tratamento. Os resultados obtidos no estudo, apesar de preliminares, abrem caminhos para o desenvolvimento de novos fármacos. Os extratos de Agrimonia eupatoria L. e de Fragaria vesca mostraram efeito anti-H. pylori, independente da virulência e da resistência aos antibióticos apresentada por esta bactéria, com o extrato das folhas de morango a ser o mais activo, e a respectiva fracção enriquecida em elagitanina a mais eficaz contra a bactéria", explica a investigadora Maria Manuel Donato.
Nas experiências realizadas, a equipa de investigadores conseguiu determinar a concentração adequada de cada extrato para inibir a bactéria.
Este trabalho surgiu na sequência de um estudo epidemiológico sobre Helicobacter pylori na região centro, realizado pelo grupo ao qual pertence Maria Manuel Donato, em colaboração com o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC). Os extratos utilizados para este estudo foram fornecidos pela docente e investigadora Teresa Batista, do laboratório de Farmacognosia da Faculdade de Farmácia da UC.
De: FG
Estes foram alguns dos objectivos retirados de um estudo feito por uma equipa de investigadores das faculdades de Farmácia (FFUC) e de Medicina (FMUC) da Universidade de Coimbra (UC).
Este estudo, que teve como objectivo avaliar a atividade anti-H. pylori de diversos extratos de plantas, evidenciou igualmente que o extrato da agrimónia (Agrimonia eupatoria L.), uma planta da família das Rosaceae, é também um bom candidato para a terapêutica desta bactéria que se aloja no estômago do ser humano, afectando cerca de 50 por cento da população mundial. Em Portugal, a percentagem sobe para os 84 por cento.
Embora muitos dos indivíduos não cheguem a desenvolver doenças associadas ao Helicobacter pylori, quando tal acontece os tratamentos disponíveis atualmente são muito agressivos e o uso de plantas é benéfico.
"Torna-se importante investigar o efeito antibacteriano de extratos de plantas como alternativas terapêuticas e/ou complementares do tratamento. Os resultados obtidos no estudo, apesar de preliminares, abrem caminhos para o desenvolvimento de novos fármacos. Os extratos de Agrimonia eupatoria L. e de Fragaria vesca mostraram efeito anti-H. pylori, independente da virulência e da resistência aos antibióticos apresentada por esta bactéria, com o extrato das folhas de morango a ser o mais activo, e a respectiva fracção enriquecida em elagitanina a mais eficaz contra a bactéria", explica a investigadora Maria Manuel Donato.
Nas experiências realizadas, a equipa de investigadores conseguiu determinar a concentração adequada de cada extrato para inibir a bactéria.
Este trabalho surgiu na sequência de um estudo epidemiológico sobre Helicobacter pylori na região centro, realizado pelo grupo ao qual pertence Maria Manuel Donato, em colaboração com o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC). Os extratos utilizados para este estudo foram fornecidos pela docente e investigadora Teresa Batista, do laboratório de Farmacognosia da Faculdade de Farmácia da UC.
De: FG
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