Na última semana tivemos algumas novidades sobre "Into The Badlands" e neste texto, que vai ser dividido em duas partes, vou falar sobre as mesmas e quais são as minhas expectativas sobre cada uma.
Para começar, e se tiverem atenção ao título, podem ver que existe uma possibilidade, mesmo que seja ínfima, da HULU ressuscitar dos "mortos" a nossa (aqui é a fã a falar e não a jornalista) querida série. Não é nada de concreto mas a plataforma colocou no Twitter uma pergunta aos seus seguidores sobre qual seria a produção que deveriam repescar para mais uma temporada e os Badlanders ocorreram às redes sociais para fazerem ouvir a sua voz.
Como disse, estamos apenas no campo das possibilidades e o mesmo aconteceu com a Netflix (mas não acredito que a salvação para "Into The Badlands" esteja nesta plataforma pois em Agosto eles vão estrear "Wu Assasins", que tem como um dos protagonistas Lewis Tan e tem parte dos responsáveis pelas cenas de acção) mas não poderia deixar de falar. Para mim seria um excelente negócio para as duas partes.
A Hulu daria ao público nem que fosse mais uma temporada e com a dedicação necessária (e que não houve por parte da AMC) teriam aqui um produto capaz de concorrer com as super produções que a Netflix e a HBO estão a preparar para estrear nos próximos tempos.
Neste texto vou apresentar os pontos fortes (são muitos) de "Into The Badlands" que deveriam levar a Hulu (ou outra televisão qualquer) a salvar esta produção.
1°—Grandes cenas de acção: Combates na neve, em cima de uma muralha ou um ballet mortal entre uma mãe (Minerva) e uma filha (Tilda). Não houve um único episódio onde não tivéssemos uma cena de acção e foram todas muito boas. Aliás, "Into The Badlands" teve alguns combates melhores do que vários filmes ou séries com um orçamento superior e mais reconhecimento. Falando em reconhecimento, espero que ele chegue finalmente com a conquista de um Emmy para esta categoria (mas sobre este prémio vou falar mais à frente).
2°—Cenários lindíssimos: As florestas, a plantação de papoilas ou as casas (principalmente o Santuário e todas as propriedades dos Chau) dão vontade de comprar um bilhete de avião e voar directamente para a Irlanda. Caso fizessem uma nova temporada, só peço para que não saiam deste país. É que as paisagens Irlandesas contribuíram muito para o desenrolar desta história.
3°—Grande fotografia/realização: Sei que são duas áreas diferentes mas as decidi juntar por serem mais técnicas que as anteriores. Como em tudo houve falhas (um dos grandes mistérios desta serie residem nas botas de salto alto da Viúva que nas cenas de acção se tornam em botas sem salto) mas a cenografia e a realização são únicas. Se não acreditam em mim vejam todo o episódio do sonho da Minerva mas prestem atenção à cena em que ela acorda na floresta (o vermelho das roupas da personagem joga muito bem com a tez clara da actriz e os verdes e castanhos das árvores) ou à cena em que a Escorpião e a Corvo lutam uma com a outra. A parte em que saltam as duas de um balcão para o chão foi feita sem um único corte.
4°—Guarda-Roupa de alta costura: É verdade que estamos a falar de uma série pós-apocalíptica mas o guarda-roupa cuidado e belíssimo dá vontade de vestir algumas das peças e aqui só podemos dar os parabéns ao designer italiano Giovanni Lipari, o responsável pelas criações vistas na segunda e terceira temporadas. É possível ver um grande detalhe e atenção ao pormenor em todos os looks mas, para mim, o casal Minervus (Minerva+Gaius) são de longe os mais bem vestidos em toda a produção.
5°—Grandes actores: Admito que não conhecia nenhum destes actores e foi introduzida a esta série num evento da AMC ao qual assisti quando trabalhava para o site Infocul mas depois de começar a prestar mais atenção me rendi a este elenco diversificado, tanto na origem como no estilo. Gosto muito de todos mas se tivesse que escolher os meus três favoritos, tanto personagens como actores, teria que dizer Emily Beecham (Minerva), Gaius (Lewis Tan) e Bajie (Nick Frost). Mas para além deste trio também gosto muito do Sunny (o Daniel Wu faz-me lembrar um Jackie Chan mais novo), do casal Lydia e Moon ou do grande Barão Quinn (o Martin Csockas foi o melhor e mais carismático vilão de todos). Caso houvesse uma possibilidade de voltarem queria que fosse com os actores que sobreviveram à terceira temporada. Sei que os autores falaram na possibilidade de continuarem esta história com o Henry e o filho da Minerva e do Gaius mas isso para mim não teria a mesma graça. É que as personagens que conhecemos ainda têm muito a entregar.
6°—Uma história e mitologia únicas: Este ponto está muito ligado ao de cima. Ao longo desta história fomos apresentados a um mundo feudal onde não existem armas mas existem pessoas "especiais". O grande perigo representado pelo Peregrino pode ter sido derrotado mas acredito, e a última cena do último episódio transmite isso mesmo, mas um novo perigo (as armas) está prestes a chegar. Os fãs merecem ver o que virá para a frente e as suas personagens favoritas a conseguiram aquilo que sempre quiseram, umas Badlands livres e justas. Tivemos três temporadas e segundo o Daniel Wu esta produção foi sempre apontada para as seis temporadas, o que infelizmente nunca aconteceu. Mas no dia em que esta história termina-se sempre poderíamos recorrer a spin-offs. De repente lembro-me dos seguintes: o mundo antigo (nunca soubemos o porquê deste ter acabado); os sete barões originais (aqui nos seria introduzida a primeira família, os Chão); Azra (gostava de ter visto mais atenção sobre o pai do Sunny); a ascensão do Quinn ao poder; Moon (antes da entrada da série ou depois dos acontecimentos que vimos. Ele de volta à "Terra Queimada" numa caça às bruxas); as aventuras do Bajie; Sunny (ainda como Regente do Quinn e antes do início desta produção); Gaius (um guerreiro solitário que se rebela contra a própria família) ou a Minerva (aqui podíamos acompanhar a sua história antes de chegar ao Mosteiro até ao momento em que mata o marido e se torna na Viúva ou passaríamos o foco de uma nova produção para ela e no governo das novas Badlands). Como vêem, ainda há muito para falar sobre "Into the Badlands".
Estes para mim são os aspectos positivos sobre "Into the Badlands" que deveriam levar a Hulu, ou outro canal qualquer, a "salvar" esta produção mas a verdade é que as possibilidades são remotas e nós, os fans, só podemos não deixar cair esta série no esquecimento e como tal a campanha nas redes sociais continua a ser muito importante. Para fazerem parte dela basta usarem as seguintes hastags: IntoTheBadlands, SaveTheBadlands e Emmy4Badlands.
Sobre os Emmys, que serão entregues a 22 de Setembro, esta produção mandou as seguintes candidaturas: melhor série, melhores cenas de acção, melhor actor e melhores actores e actrizes secundárias. Para mim falta a faltar o guarda-roupa, mas tudo bem.
Estas são apenas pré-candidaturas. Adoraria que todos fossem mesmo candidatos e pudessem ganhar mas infelizmente sabemos que tal é possível mas se pelo menos conseguissem ganhar, independentemente da categoria, um Emmy poderia ajudar a chamar à atenção para a série e quem sabe assim esta não seria repescada por um outro canal?!
Sobre as candidaturas e aquelas que eu acho que podem ter mais sucesso, gostaria de descatar três: melhores cenas de acção (estas são das melhores que já vi e a equipa vinda de Hong Kong colocou muito trabalho e dedicação nelas); melhor actor secundário para o Nick Frost (o Bajie foi das melhores coisas que aconteceu para o Sunny e toda a história) e melhor actriz secundária para a Emily Beecham (este e o de melhores cenas de acção para mim são os dois que têm uma maior probabilidade de acontecer. Depois de ter ganho a Palma para melhor actriz em Cannes, acho que os Emmys era o passo natural para a carreira da actriz britânica).
De: AR.
Para começar, e se tiverem atenção ao título, podem ver que existe uma possibilidade, mesmo que seja ínfima, da HULU ressuscitar dos "mortos" a nossa (aqui é a fã a falar e não a jornalista) querida série. Não é nada de concreto mas a plataforma colocou no Twitter uma pergunta aos seus seguidores sobre qual seria a produção que deveriam repescar para mais uma temporada e os Badlanders ocorreram às redes sociais para fazerem ouvir a sua voz.
Como disse, estamos apenas no campo das possibilidades e o mesmo aconteceu com a Netflix (mas não acredito que a salvação para "Into The Badlands" esteja nesta plataforma pois em Agosto eles vão estrear "Wu Assasins", que tem como um dos protagonistas Lewis Tan e tem parte dos responsáveis pelas cenas de acção) mas não poderia deixar de falar. Para mim seria um excelente negócio para as duas partes.
A Hulu daria ao público nem que fosse mais uma temporada e com a dedicação necessária (e que não houve por parte da AMC) teriam aqui um produto capaz de concorrer com as super produções que a Netflix e a HBO estão a preparar para estrear nos próximos tempos.
Neste texto vou apresentar os pontos fortes (são muitos) de "Into The Badlands" que deveriam levar a Hulu (ou outra televisão qualquer) a salvar esta produção.
1°—Grandes cenas de acção: Combates na neve, em cima de uma muralha ou um ballet mortal entre uma mãe (Minerva) e uma filha (Tilda). Não houve um único episódio onde não tivéssemos uma cena de acção e foram todas muito boas. Aliás, "Into The Badlands" teve alguns combates melhores do que vários filmes ou séries com um orçamento superior e mais reconhecimento. Falando em reconhecimento, espero que ele chegue finalmente com a conquista de um Emmy para esta categoria (mas sobre este prémio vou falar mais à frente).
2°—Cenários lindíssimos: As florestas, a plantação de papoilas ou as casas (principalmente o Santuário e todas as propriedades dos Chau) dão vontade de comprar um bilhete de avião e voar directamente para a Irlanda. Caso fizessem uma nova temporada, só peço para que não saiam deste país. É que as paisagens Irlandesas contribuíram muito para o desenrolar desta história.
3°—Grande fotografia/realização: Sei que são duas áreas diferentes mas as decidi juntar por serem mais técnicas que as anteriores. Como em tudo houve falhas (um dos grandes mistérios desta serie residem nas botas de salto alto da Viúva que nas cenas de acção se tornam em botas sem salto) mas a cenografia e a realização são únicas. Se não acreditam em mim vejam todo o episódio do sonho da Minerva mas prestem atenção à cena em que ela acorda na floresta (o vermelho das roupas da personagem joga muito bem com a tez clara da actriz e os verdes e castanhos das árvores) ou à cena em que a Escorpião e a Corvo lutam uma com a outra. A parte em que saltam as duas de um balcão para o chão foi feita sem um único corte.
4°—Guarda-Roupa de alta costura: É verdade que estamos a falar de uma série pós-apocalíptica mas o guarda-roupa cuidado e belíssimo dá vontade de vestir algumas das peças e aqui só podemos dar os parabéns ao designer italiano Giovanni Lipari, o responsável pelas criações vistas na segunda e terceira temporadas. É possível ver um grande detalhe e atenção ao pormenor em todos os looks mas, para mim, o casal Minervus (Minerva+Gaius) são de longe os mais bem vestidos em toda a produção.
5°—Grandes actores: Admito que não conhecia nenhum destes actores e foi introduzida a esta série num evento da AMC ao qual assisti quando trabalhava para o site Infocul mas depois de começar a prestar mais atenção me rendi a este elenco diversificado, tanto na origem como no estilo. Gosto muito de todos mas se tivesse que escolher os meus três favoritos, tanto personagens como actores, teria que dizer Emily Beecham (Minerva), Gaius (Lewis Tan) e Bajie (Nick Frost). Mas para além deste trio também gosto muito do Sunny (o Daniel Wu faz-me lembrar um Jackie Chan mais novo), do casal Lydia e Moon ou do grande Barão Quinn (o Martin Csockas foi o melhor e mais carismático vilão de todos). Caso houvesse uma possibilidade de voltarem queria que fosse com os actores que sobreviveram à terceira temporada. Sei que os autores falaram na possibilidade de continuarem esta história com o Henry e o filho da Minerva e do Gaius mas isso para mim não teria a mesma graça. É que as personagens que conhecemos ainda têm muito a entregar.
6°—Uma história e mitologia únicas: Este ponto está muito ligado ao de cima. Ao longo desta história fomos apresentados a um mundo feudal onde não existem armas mas existem pessoas "especiais". O grande perigo representado pelo Peregrino pode ter sido derrotado mas acredito, e a última cena do último episódio transmite isso mesmo, mas um novo perigo (as armas) está prestes a chegar. Os fãs merecem ver o que virá para a frente e as suas personagens favoritas a conseguiram aquilo que sempre quiseram, umas Badlands livres e justas. Tivemos três temporadas e segundo o Daniel Wu esta produção foi sempre apontada para as seis temporadas, o que infelizmente nunca aconteceu. Mas no dia em que esta história termina-se sempre poderíamos recorrer a spin-offs. De repente lembro-me dos seguintes: o mundo antigo (nunca soubemos o porquê deste ter acabado); os sete barões originais (aqui nos seria introduzida a primeira família, os Chão); Azra (gostava de ter visto mais atenção sobre o pai do Sunny); a ascensão do Quinn ao poder; Moon (antes da entrada da série ou depois dos acontecimentos que vimos. Ele de volta à "Terra Queimada" numa caça às bruxas); as aventuras do Bajie; Sunny (ainda como Regente do Quinn e antes do início desta produção); Gaius (um guerreiro solitário que se rebela contra a própria família) ou a Minerva (aqui podíamos acompanhar a sua história antes de chegar ao Mosteiro até ao momento em que mata o marido e se torna na Viúva ou passaríamos o foco de uma nova produção para ela e no governo das novas Badlands). Como vêem, ainda há muito para falar sobre "Into the Badlands".
Estes para mim são os aspectos positivos sobre "Into the Badlands" que deveriam levar a Hulu, ou outro canal qualquer, a "salvar" esta produção mas a verdade é que as possibilidades são remotas e nós, os fans, só podemos não deixar cair esta série no esquecimento e como tal a campanha nas redes sociais continua a ser muito importante. Para fazerem parte dela basta usarem as seguintes hastags: IntoTheBadlands, SaveTheBadlands e Emmy4Badlands.
Sobre os Emmys, que serão entregues a 22 de Setembro, esta produção mandou as seguintes candidaturas: melhor série, melhores cenas de acção, melhor actor e melhores actores e actrizes secundárias. Para mim falta a faltar o guarda-roupa, mas tudo bem.
Estas são apenas pré-candidaturas. Adoraria que todos fossem mesmo candidatos e pudessem ganhar mas infelizmente sabemos que tal é possível mas se pelo menos conseguissem ganhar, independentemente da categoria, um Emmy poderia ajudar a chamar à atenção para a série e quem sabe assim esta não seria repescada por um outro canal?!
Sobre as candidaturas e aquelas que eu acho que podem ter mais sucesso, gostaria de descatar três: melhores cenas de acção (estas são das melhores que já vi e a equipa vinda de Hong Kong colocou muito trabalho e dedicação nelas); melhor actor secundário para o Nick Frost (o Bajie foi das melhores coisas que aconteceu para o Sunny e toda a história) e melhor actriz secundária para a Emily Beecham (este e o de melhores cenas de acção para mim são os dois que têm uma maior probabilidade de acontecer. Depois de ter ganho a Palma para melhor actriz em Cannes, acho que os Emmys era o passo natural para a carreira da actriz britânica).
De: AR.
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