Nas eleições europeias, que viram uma subida dos partidos de extrema-direita (no Reino Unido venceu o partido do Brexit e na França o partido de Marine Le Pen teve um bom resultado) e os verdes (isto mais no centro e norte da Europa), o grande vencedor em Portugal foi mesmo a abstenção. Sete em 10 portugueses não se deslocaram até às mesas de voto espalhadas em todo o país.
Sobre este resultado, que é o maior em todas as eleições feitas nos últimos 45 anos (as europeias sempre tiveram uma fraca participação), muitos podem ser os culpados. O bom tempo (é que se os locais de voto podiam estar vazios mas as praias estavam cheias) e uma campanha centrada mais em Portugal do que na Europa podem ser algumas das explicações mais plausíveis para o que aconteceu.
Mas estamos a falar de eleições e como tal temos que falar dos partidos. O PS, o Bloco de Esquerda (que conseguiu eleger dois deputados) e o PAN (que agora também tem um deputado na Europa) são os grandes vencedores desta noite eleitoral. Por outro lado, o PSD, o CDS (que só conseguiu eleger Nuno Melo para Bruxelas) e a CDU (que teve um resultado pior que o de 2014) são os derrotados destas europeias.
Estas eleições também serviram para introduzir o voto electrónico. Os votantes do Distrito de Évora foram os primeiros a terem direito a usarem este novo serviço. O mesmo teve uma boa aceitação por parte dos eleitores.
De: AR.
Sobre este resultado, que é o maior em todas as eleições feitas nos últimos 45 anos (as europeias sempre tiveram uma fraca participação), muitos podem ser os culpados. O bom tempo (é que se os locais de voto podiam estar vazios mas as praias estavam cheias) e uma campanha centrada mais em Portugal do que na Europa podem ser algumas das explicações mais plausíveis para o que aconteceu.
Mas estamos a falar de eleições e como tal temos que falar dos partidos. O PS, o Bloco de Esquerda (que conseguiu eleger dois deputados) e o PAN (que agora também tem um deputado na Europa) são os grandes vencedores desta noite eleitoral. Por outro lado, o PSD, o CDS (que só conseguiu eleger Nuno Melo para Bruxelas) e a CDU (que teve um resultado pior que o de 2014) são os derrotados destas europeias.
Estas eleições também serviram para introduzir o voto electrónico. Os votantes do Distrito de Évora foram os primeiros a terem direito a usarem este novo serviço. O mesmo teve uma boa aceitação por parte dos eleitores.
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