domingo, 4 de novembro de 2018

Desabafo no psicólogo.

Não vou ao psicólogo mas às vezes penso que deveria ir. É que quando não tenho trabalho, quando não tenho objectivos, quase que me sinto a enlouquecer. E é nesta altura, já que tenho mais tempo livre (mesmo com o trabalho que faço diariamente neste blogue), dou assas à minha imaginação e deixo o meu lado de empreendedora "voar" mais alto.
Sempre gostei de conhecer o lado mais empresarial deste negócio e, sem querer desmerecer o trabalho de ninguém (quem sou eu para dizer alguma coisa?!...Sou apenas uma jornalista desempregada que não tem sorte nenhuma), no outro dia, quando estava a passar em frente de uma papelaria aqui em Sesimbra, dei por mim a Olha e para "O Sesimbrense". Dei por mim a olhar e a pensar que podiam ser feitas algumas coisas para mudar este jornal, que é um dos mais antigos do país.
Quando falamos em jornalismo, a televisão é a "rainha" (aliás, parece que um jornalista que não aparece na televisão não existe) mas os jornais regionais também são bastante importantes, pois são estes que guardam as histórias e as memórias de um povo.
Aqui em Sesimbra, e para além d' "O Sesimbrense" (onde estagiei no meu segundo ano da faculdade), existem os seguintes órgãos: "Raio de Luz", "Sesimbra FM" e um Jornal de Sesimbra (acho que é este o nome mas a verdade é que até há bem pouco tempo nem sabia da existência deste jornal). Mas acho que é pouco. As oportunidades para alguém como eu aqui em Sesimbra são bem poucas (para não dizer nenhumas), e quando criei este blogue um dos meus objectivos era criar uma nova plataforma de comunicação (como pode ser visto aqui: https://snarede5.blogspot.com/2018/06/editorial.html). Sempre quis mudar o paradigma da comunicação e aproximar os órgãos de comunicação às pessoas da terra.
Em relação à capa d' "O Sesimbrense", não a considero visualmente apetecível. E tudo o que não é muito agradável ao olho não chama tanto à atenção. Este é um dos princípios ensinados nas escolas de comunicação. Para além das imagens (estas devem ser simples e agradáveis); os títulos devem ser curtos e expressivos e na capa, para além do título principal, deve haver mais umas três chamadas de capa (mas estas devem ter apenas os títulos e uma indicação das páginas onde podem ser encontradas. Também podem ser acompanhadas por pequenas imagens.
Para além da alteração da apresentação da capa (e possivelmente algum do conteúdo), acho que apostaria for te num site onde fosse possível complementar a informação apresentada no jornal (este site poderia ser bilingue, com publicidade, possivelmente com uma newsletter ou uma subscrição para um conteúdo adicional pago. E porque não colocar o site como subsidiário do Sapo? Assim os conteúdos seriam vistos por muitas mais pessoas). Para um negócio de sucesso, actualmente, as redes sociais são extremamente importantes.
As redes sociais são importantes mas não substituem a necessidade de falar com alguém aquilo que sente. Foi isto que fiz ao apresentar algumas das minhas ideias.

De: AR.

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