quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Como o desaparecimento de um jornalista está a abalar o regime saudita.

Este desaparecimento pode não estar a abalar esta sociedade, onde as mulheres são tratadas como cidadãs de segunda categoria e o simples facto de ser gay ou não acreditar em deus (independentemente ao nome que damos ao mesmo) pode condenar à morte, mas pelo menos está a demonstrar à sociedade ocidental que todas as aberturas concedidas por este novo príncipe são mentira e quem está contra, alguém morre.
Acredito que não vos preciso de contar muito a história. Mas para quem não sabe, este jornalista chegou a trabalhar para o "The New York Times", era um crítico do regime e desapareceu depois de entrar no consulado saudita na Turquia. O jornal para onde trabalha defende que o jornalista foi torturado, morto e depois desmembrado. Para apoiar esta teoria, é referido que a partir do smart watch que trazia no pulso conseguiu filmar tudo.
O governo saudita já veio a desmintir tais acusações e permitiu a entrada de investigadores turcos no interior da embaixada. Só que os senadores americanos não acreditam em tal "inocência" e estão a pressionar tanto Donald Trump (o seu genro é intimo amigo do príncipe herdeiro) como a WWE. A empresa, que recentemente celebrou um contrato com uma duração de 10 anos para celebrar shows neste país, no dia 02 de Novembro terá que estar no país para apresentar o evento "Crown Jewerl".
Esta é a segunda vez que a empresa de wrestling vai ao país mas devido ao desaparecimento do jornalista já vários senadores americanos ameaçaram que caso a empresa avançasse com a ideia iriam processar e considera-los como defensores e apoiantes de um regime ditatorial. A empresa ainda não disse o que iria fazer mas todas as referencias a este país do seu site e fala-se com um plano B, a arena de Manchester.
Ainda não se sabe bem o que irá a acontecer mas este caso é apenas uma das repercussões que o desaparecimento do jornalista saudita está a trazer.

De: AR.

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