segunda-feira, 9 de julho de 2018

"Tinha Tudo Para Correr Mal"...mas não correu.

Este espaço vem "translado" do meu anterior blogue, o https://maggiezinhar.blogspot.com. Neste espaço eu fazia um resumo, dava a minha opinião sobre um livro da Chiado Editora à minha escolha. Como era um espaço que até tinha muitas visualizações, decidi trazer o conceito da crítica literária para este projecto.
Nesta nova edição, o primeiro livro escolhido foi o "Tinha Tudo Para Correr Mal - Memórias de um Comunicador Acidental", de Luís Paixão Martins.
Luís Paixão Martins tem 61 anos e foi locutor, realizador e noticiarista nas rádios Renascença e Comercial. Também foi jornalista no Jornal Novo e nas agências ANOP e NP (entretanto extintas). Quando deixou as ondas hertzianas, em 1986, criou a consultora de comunicação (que é líder de mercado já há 30 anos) LPM.
Esta é uma obra curta (foi editada em Outubro de 2015), de poucas páginas (161), e como tal é de fácil leitura. Uma boa leitura para fazer na praia ou junto da piscina.
Esta obra chamou a minha atenção pois sou jornalista e adoro uma boa biografia e aqui há uma junção dos dois. Mas vou deixar de falar dos meus gostos pessoais (se quiserem saber mais sobre eles podem ver em https://maggiezinhar.blogspot.com/2017/06/a-ascensao-mediatica-de-vale-e-azevedo.html) e vamos começar com esta análise.
A capa é minimalista, em tons de azul esverdeado e com as letras amarelas e representa um homem a apertar ou desapertar o nó da gravata. Esta imagem podemos ligar à passagem de jornalista (que é uma profissão liberar) à de comunicador de agência (um trabalho onde a pessoa tem que lidar com vários empresários). Actualmente, Luís Paixão Martins é o promotor do NewsMuseum (Sintra). O logótipo deste museu pode ser encontrado na capa e na contracapa, mesmo ao lado da imagem da Chiado Editora.
Este livro é dividido em dois "Andamentos". O primeiro vai de 1971 a 1986 e conta o início da carreira, o trabalho nas rádios e o de agência (que muitas vezes é um trabalho não tão "bem visto", no que toca à liberdade artística que aqui não se pode ter. A notícia vale pela notícia). Já no segundo andamento (que está dividido em 11 partes), que vai de 1986 a 2014, retrata o trabalho feito na área de comunicação fora das grandes redacções (que naquela altura trabalhavam de uma forma bem mais diferente do que aquela que temos hoje em dia. Só para saberem uma coisa, os telexes eram a base de todas as notícias).
Mais informações sobre este livro podem ser encontradas neste link: https://www.chiadobooks.com/livraria/tinha-tudo-para-correr-mal.

De: AR.

PS (link associado): Vê esta foto do Instagram de @andreia.r16 https://www.instagram.com/p/BkvYw2fj3VO/?utm_source=ig_web_share

Sem comentários:

Enviar um comentário

Vox inclui Portugal no mapa de Espanha.

O Vox, partido de extrema-direita liderado por Santiago Abascal, marcou para o próximo dia 12 de Janeiro uma manifestação de cariz nacional...